No Rio, papa Francisco vai ouvir confissões de 5 jovens; três são brasileiros

Cinco jovens --três brasileiros, um venezuelano e um italiano-- terão a oportunidade de se confessar para o papa Francisco no dia 26 de julho, no Rio de Janeiro, durante a Jornada Mundial da Juventude, evento católico que será realizado entre os dias 23 e 28 daquele mês.

O encontro entre o pontífice e os jovens acontecerá durante uma feira vocacional marcada para a Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense. Os nomes dos penitentes não foram divulgados para preservá-los de qualquer tipo de violação de privacidade.

Segundo a organização da Jornada, os jovens foram selecionados em um sorteio por idiomas. A notícia de que eles haviam sido escolhidos foi dada pelo diretor de preparação pastoral da Jornada, Padre Arnaldo Rodrigues, em 24 de maio, quando é comemorado o dia de Nossa Senhora Auxiliadora.

"Alguns ficaram emocionados, outros acharam que era uma brincadeira. Muitos falaram que já se contentavam em apenas estar num evento com o papa e ficaram emocionados por terem sido surpreendidos com a escolha. Nas palavras de um penitente, ‘não sei como retribuir este grande presente recebido no Brasil’”, afirmou Rodrigues.

Confessionário inspirado pela vista do Corcovado

Os confessionários que acolherão as confissões dos cinco jovens e dos demais peregrinos da Jornada Mundial da Juventude foram projetados pelo arquiteto espanhol Ignácio de Ozono. Inspirado pela vista do Corcovado a partir do bairro da Gávea, na zona sul do Rio, os confessionários são formados por duas placas cruzadas de madeira branca, apoiadas uma na outra.

O projeto foi pensado de forma que o penitente fique de joelhos e o sacerdote sentado, segundo os organizadores do evento. No alto da estrutura, há uma cruz.

Serão distribuídos pela Quinta da Boa Vista cerca de cem confessionários. Também há previsão de que, no dia 26 de julho, mais confessionários sejam colocados no Largo da Carioca e no Campo de Sant’Ana, no centro da cidade.

"A minha satisfação é que muita gente utilize (os confessionários). Quanto mais, melhor. Tomara que no final descubram que foram poucos”, afirmou o arquiteto Ignácio de Ozono