Rio, Brasília e outras capitais também fecham vias para carros aos domingos
O fechamento de vias para veículos aos domingos é uma medida comum e antiga no país como forma de aumentar o espaço destinado ao lazer.
No Rio de Janeiro, 1.211 vias são bloqueadas para carros e liberadas para o lazer aos domingos e feriados, inclusive em áreas turísticas da zona sul. São os casos das avenida Atlântica, em Copacabana, e Borges de Medeiros, em Ipanema. No Aterro do Flamengo, a avenida Infante Dom Henrique também fica liberada para pedestres. O esquema funciona das 7h às 18h.
Inspirado no Rio, o governo do Distrito Federal criou em Brasília o Eixão do Lazer, em 1991. Trata-se do bloqueio para veículos do Eixo Rodoviário, uma das principais vias da cidade, com 14 km de extensão.
O Eixão fica liberado para pedestres e ciclistas e vira a “praia” dos moradores de Brasília aos domingos e feriados, das 6h às 18h. “É uma experiência exitosa em Brasília. É um programa que se incorporou ao cotidiano da nossa capital”, afirma o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal, Henrique Luduvice.
Com a medida, o tráfego de veículos flui em vias paralelas, como os eixos Leste e Oeste, situados ao lado do Eixão e conhecidos como eixinhos.
Em Porto Alegre, a avenida Edvaldo Pereira Paiva, conhecida como Beira Rio, tem um trecho bloqueado já na tarde de sábado. Nos domingos e feriados, a proibição para veículos é ampliada na avenida e também é feita em outras vias da cidade.
Em Belo Horizonte, o programa “No Domingo a Rua É Nossa” existe desde 2009. Vinte e três vias ficam fechadas para veículos das 8h às 14h. Outras capitais, como Curitiba, também contam com medidas semelhantes.
Em São Paulo, o projeto “Ruas de Lazer”, implantando em vias de bairro, remonta à década de 1970 e já passou por várias reformulações.
No centro, o elevado Costa e Silva, o Minhocão, fica sem veículos aos domingos. A própria avenida Paulista, cujo fechamento está em discussão, costuma ser bloqueada com frequência para manifestações e festas.
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