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Protestar por quê? Manifestantes de ato em SP contam seus motivos

Do UOL, em São Paulo

28/04/2017 19h27

Manifestantes reunidos no largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, contam os motivos que os levaram ao protesto desta sexta-feira.

A manifestação foi marcada no local por diversos movimentos sociais e sindicatos, como o MTST, o Sindipro-SP (que representa professores do ensino particular de São Paulo) e a FPSM (Frente Povo Sem Medo) e é parte da greve geral contra as reformas anunciadas pelo governo Temer. 

Na concentração, havia muitas famílias com idosos e inclusive crianças. "Essa já é a quarta manifestação em que trazemos ela, para desde cedo ela entender o que é democracia e exercitar a cidadania, só assim esse país vai mudar", diz Thiago Carneiro, analista de TI de 38 anos, que compareceu ao protesto com a filha de 2 anos, a mulher, a cunhada e a mãe. "Até concordo que a legislação trabalhista e a Previdência precisam ser reformadas em alguns pontos, mas do jeito que foi feito e nem por um governo sem legitimidade que nem esse", afirma o analista.

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio, em entrevista ao UOLcriticou as paralisações feitas em todo o país desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (28). “Pode até haver quem tenha aderido. Mas o que quero dizer é que não teve a expressão que se anunciava. Numa greve geral, as consequências e a visibilidade certamente são outras, não a que nos percebemos. Essas paralisações são muito pontuais”, afirmou o ministro.