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Empresa dos EUA desenvolve armadura militar robótica

Exoesqueleto robótico da Raytheon amplia força do usuário; traje foi desenvolvido para militares - Divulgação/Raytheon
Exoesqueleto robótico da Raytheon amplia força do usuário; traje foi desenvolvido para militares Imagem: Divulgação/Raytheon

Do UOL Notícias

Em São Paulo

29/09/2010 15h46

A companhia norte-americana de pesquisa Raytheon divulgou nesta semana a segunda geração de seu exoesqueleto robótico XO2, uma armadura desenvolvida para o exército dos EUA que permite a seu usuário dispor de força e resistência ampliadas.

“O novo traje robótico é mais leve, mais ágil e mais rápido que sua primeira versão, e consome 50% menos energia. Seu design melhorado também permite que ele seja mais resistente”, indica a nota oficial da companhia, após apresentação de um protótipo em Salt Lake City, Utah.

O traje é feito a partir de uma combinação de estruturas metálicas, sensores e controles que possibilitam ao usuário levantar 90 quilos com facilidade, ou quebrar com um soco um pedaço de madeira de 7,5 centímetros de espessura.

Segundo a nota, um operador com um exoesqueleto deste modelo é capaz de fazer sozinho o trabalho de dois ou três soldados.

“Dispor de exoesqueletos é inevitável, na minha opinião”, afirmou Fraser Smith, vice-presidente de operações da Raytheon Sarcos. “Há uma demanda desesperada por eles, e acredito que os militares enxergam o traje como solução viável para diversas questões que eles estão tentando superar”.

De acordo com Smith, “com uma compromisso consistente [nesta pesquisa], os trajes poderiam estar em operação dentre de cinco anos”.

Os números oficiais da Raytheon indicam que companhia vendeu US$ 25 bilhões em tecnologia no ano passado, especialmente em material voltado para segurança e defesa interna.