Tsunami ameaça Havaí após terremoto de magnitude 7,7 atingir Canadá
Um terremoto de magnitude 7,7 atingiu na noite deste sábado (27) as ilhas Queen Charlotte, na província da Colúmbia Britânica, na costa oeste do Canadá. O sismo provocou um tsunami que chegou ao Estado do Havaí (EUA) na manhã deste domingo (28), conforme anunciou o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico. Não há informações sobre feridos nem danos causados pelas ondas.
"O tsunami está chegando neste exato momento", disse à imprensa Gerard Fryer, geofísico do centro, por volta das 6h30 (horário de Brasília).
Imagens de uma rede de televisão da ilha de Oahu mostravam ondas relativamente pequenas atingindo suavemente a costa. Mas Fryer apelou aos moradores do Havaí para não se deixarem enganar pelas aparências. "Tipicamente, a primeira onda não é a maior", argumentou.
O geofísico explicou ainda que as ondas seguintes podem ser muito maiores e podem inundar as áreas mais baixas. "Se as ondas são grandes, o fenômeno pode durar seis ou sete horas", advertiu o cientista.
Terremoto no Canadá
O terremoto é o mais forte registrado no Canadá nos últimos 63 anos, de acordo com o jornal canadense "The Vancouver Sun". O epicentro do sismo foi a 198 quilômetros da cidade de Prince Rupert e a 10 quilômetros de profundidade. Não há informações sobre feridos nem danos causados pelo terremoto.
Um alerta de tsunami foi emitido para as zonas costeiras do extremo norte da ilha de Vancouver, no Canadá, até a cidade de Cape Decision, no Alasca (EUA), segundo o canal de TV "Fox News".
Segundo a reportagem do jornal "Toronto Star", o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico orientou os moradores dessas áreas que deixem a costa e sigam em direção a partes mais altas do interior.
Moradores do Havaí deixam suas casas
As sirenes começaram a alertar os moradores em áreas litorâneas do arquipélago por volta das 21h (5h de Brasília), ao mesmo tempo em que se pedia à população que abandonasse o litoral e se deslocasse para regiões mais altas.
O alerta de evacuação causou intensos engarrafamentos e problemas de colapsos nas linhas de telefonia celular, apesar de os membros dos serviços de emergência terem assinalado que os efeitos do maremoto não serão da gravidade dos provocados pelo terremoto de 11 de março de 2011 no Japão. (Com Reuters e AFP)
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