Após pedir que americanos deixem Iêmen, EUA matam 4 com drones
Pelo menos quatro supostos membros da Al Qaeda morreram nesta terça-feira (6), em um ataque de um drone (avião não tripulado) americano contra o veículo no qual viajavam na província de Marib, no norte do Iêmen, informaram fontes dos serviços de segurança.
O avião lançou cinco projéteis contra o veículo em que os quatro supostos terroristas estavam, na região de Al Damashqa, no vale de Ubeida, a 190 quilômetros da capital iemenita, Sana.
Outros quatro suspeitos de pertencerem à Al Qaeda morreram em um ataque semelhante no dia 1º deste mês.
O presidente do Iêmen, Abdo Rabbo Mansour Hadi, retornou na segunda-feira (5) a Sana, após uma visita de vários dias aos EUA, onde se reuniu com Barack Obama e falou sobre a cooperação na luta antiterrorista.
Washington pediu nesta terça-feira (6) a seus cidadãos que deixem o Iêmen imediatamente devido à ameaça terrorista no país. Além disso, o Departamento de Estado ordenou a saída do pessoal governamental não imprescindível devido à possibilidade de ataques.
Os EUA mantiveram fechadas no domingo (4) - dia útil no mundo muçulmano - 22 embaixadas e consulados, a maioria no Oriente Médio e no norte da África, diante da ameaça de atentados terroristas, a "mais séria" dos últimos anos.
O principal foco das preocupações é o Iêmen, onde a ameaça é maior que nos outros países, segundo autoridades dos serviços de inteligência.
As autoridades americanas anunciaram que 20 sedes diplomáticas, entre elas as de Jordânia, Iêmen e Egito, permanecerão fechadas até o próximo sábado por precaução.
Outros países também evacuaram suas embaixadas por receio de ataques. O Ministério de Relações Exteriores alemão informou nesta terça-feira (6) que sua embaixada no Iêmen continuará fechada por tempo indefinido, enquanto a situação de segurança é avaliada. O Reino Unido fez o mesmo, esvaziando sua embaixada logo após os EUA.
Cresce uso de drones
Desde o início deste ano, aumentaram os ataques com "drones" contra alvos da Al Qaeda no Iêmen.
Os EUA participam da luta contra a organização terrorista no Iêmen utilizando ataques seletivos, por considerar que Al Qaeda tem bases e centros de treinamento no país.
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