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Câmara de Buenos Aires decreta "emergência energética" em meio a apagões e onda de calor

Moradores fazem fogueira em bloqueio de rua no bairro de Villa Crespo, em Buenos Aires. Eles protestam contra apagões que têm afetado a capital argentina desde a semana passada - Marcos Brindicci - 27.dez.2013/Reuters
Moradores fazem fogueira em bloqueio de rua no bairro de Villa Crespo, em Buenos Aires. Eles protestam contra apagões que têm afetado a capital argentina desde a semana passada Imagem: Marcos Brindicci - 27.dez.2013/Reuters

Da Agência Brasil, em Brasília

29/12/2013 10h18Atualizada em 29/12/2013 11h34

O presidente da Câmara de Buenos Aires, Mauricio Macri, decretou na noite de sábado (28) estado de “emergência energética" na capital argentina pelos constantes cortes de fornecimento que deixaram milhares de pessoas sem luz nem água, em meio à pior onda de calor em quatro décadas.

Macri informou aos jornalistas que a administração local tem distribuído água potável à população, reforçado as equipes de emergência médica e reduzido ao máximo o consumo de energia nos órgãos públicos. “Esperamos propostas concretas do governo nacional”, disse o presidente da Câmara.

Governo e oposição pediram a apuração de responsabilidades pelos constantes cortes de fornecimento de energia que ocorrem em Buenos Aires e sua área metropolitana há duas semanas, quando começou a onda de calor.

Com altas temperaturas e sem energia, muitos populares voltaram a bloquear estradas e autoestradas como forma de protesto. Pelo menos três pessoas já morreram em consequência da onda de calor que atinge o Centro e o Norte do país.

O Serviço de Meteorologia prevê que a onda de calor deverá se manter até o último dia de 2013 e manteve o alerta vermelho para a capital e entorno, onde vivem cerca de 15 milhões de pessoas.