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Criadora do "Angry Birds" nega espionagem e culpa sistemas de propaganda

Recepção da sede da Rovio, empresa que faz o jogo "Angry Birds", em Espoo (Finlândia) - Divulgação
Recepção da sede da Rovio, empresa que faz o jogo "Angry Birds", em Espoo (Finlândia) Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

28/01/2014 13h32

A Rovio, empresa que desenvolve o jogo “Angry Birds”, informou nesta terça-feira (28) que não compartilha dados de usuários ou colabora com agências de espionagem dos Estados Unidos ou do Reino Unido. Em documentos vazados para os jornais “New York Times” e “Guardian”, a empresa aparece como alvo de espionagem de órgãos americanos e ingleses.

Segundo os jornais, a NSA (agência de segurança dos EUA) reconheceu a imensa possibilidade de espionagem que os smartphones oferecem, por causa dos aplicativos – por isso, esses programas chegaram a ser chamados de "sementes de ouro". As informações constam em um documento de maio de 2010.

A Rovio afirma que está baseada na Finlândia e não tem relação com esses governos.

“A suposta vigilância pode ocorrer por meio de redes de propaganda usada por milhões de sites de comércio eletrônico e aplicativos móveis”, informa o comunicado.

De acordo com a empresa, se isso de fato ocorre, qualquer dispositivo com internet e que exiba propagandas está passível de vigilância.

A companhia disse ainda que não fornece dados pessoais de usuários para desenvolvedores de aplicativo.

“A confiança de nossos fãs é o fator mais importante e consideramos a privacidade um assunto extremamente sério. Não colaboramos, nem conspiramos ou compartilhamos dados com agências de espionagem”, disse Mikael Hed, diretor-executivo da Rovio, em comunicado.

A Rovio informou que revisará esses sistemas de propaganda e avaliará se essas redes estão sendo usadas para espionagem.