Não há desculpa para uso de força policial excessiva, afirma Obama
O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nesta quinta-feira (14) que "não há desculpa par que a polícia use força excessiva", ao comentar distúrbios que já duram quatro dias em Ferguson, no Estado de Missouri, após a morte de um jovem negro desarmado.
"Perdemos um jovem em circunstâncias trágicas", afirmou Obama sobre Michael Brown, 18, morto pela polícia no último sábado.
Em discurso realizado em Martha's Vineyard, onde passa férias, Obama disse que não há desculpas para o uso de violência contra a polícia, mas que, igualmente, o uso excessivo de força pela polícia também não é aceitável.
"Agora é momento de cura, agora é momento de paz e de calma nas ruas de Ferguson", afirmou.
Obama defendeu ainda uma investigação "aberta e transparente" sobre as circunstâncias da morte de Brown.
Morte sob investigação
O jovem Michael Brown morreu no último domingo (14). A autópsia mostrou que ele recebeu vários tiros e agora o FBI e as autoridades locais averiguam o fato.
Segundo a Polícia do condado de San Luis, Brown não estava armado, mas "atacou fisicamente" o agente no carro da Polícia e tentou tirar-lhe a arma sem sucesso.
A versão dos familiares e de algumas testemunhas é que Brown não exerceu violência contra o agente, mas se mostrou a ele com os braços para o alto antes de ser atingido.
A morte do jovem, que tinha 18 anos e ia começar a universidade, sacudiu Ferguson, uma cidade de 21 mil habitantes que na última década viu como a minoria afro-americana passou a representar dois terços dos moradores, enquanto os brancos são grande maioria entre os governantes e a Polícia.
Desde a morte de Brown, a cidade de Ferguson tem vivido noites de distúrbios, com saques e depredações de imóveis, além de confrontos entre moradores e a polícia local. (Com agências internacionais)
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