EUA: policial branco que matou dois negros em Cleveland é absolvido
Cleveland, Estados Unidos, 23 Mai 2015 (AFP) - Um policial branco, julgado por ter matado dois negros desarmados após uma perseguição policial de carro em 2012, em Cleveland (Ohio, nordeste dos EUA), foi absolvido neste sábado.
Se tivesse sido declarado culpado, o policial Michael Brelo, de 31 anos, teria recebido uma condenação de até 22 anos de prisão por crimes de homicídio.
O juiz John O'Donnel explicou antes de pronunciar seu veredicto que "não sacrificaria" o policial se as provas não certificassem sua culpa.
Treze policiais dispararam um total de 137 balas contra o veículo de Timothy Russel e Malissa Williams, que não pararam diante de uma blitz e foram perseguidos durante mais de 30 km.
O policial Brelo foi acusado porque esperou que o veículo parasse para disparar quinze vezes contra o para-brisas. Não foi encontrada nenhuma arma dentro do automóvel.
O juiz afirmou que não pode estabelecer que os tiros disparados por Brelo foram os que mataram o casal. Afirmou que duas balas do policial poderiam ser fatais para Malissa Williams e outra para Timothy Russsel, mas que as provas não eram suficientes para condená-lo.
"Não fizemos nada de ilegal, não fizemos nada de mal", afirmou o advogado do policial, Pat D'Angelo, que comemorou o fato e denunciou "ameaças" dos promotores contra seu cliente.
Após o julgamento, um pequeno grupo de manifestantes se reuniu perto do tribunal e gritaram lemas contra "a falta de justiça".
A absolvição ocorre enquanto transcorre a investigação sobre o caso envolvendo um outro policial branco da cidade, que em novembro passado matou um menino negro de 12 anos, Tamir Rice, que brincava com uma arma de brinquedo em um parque.
O departamento de Justiça declarou, após esse caso, que a Polícia de Cleveland tinha tendência de "uso excessivo da força".
Se tivesse sido declarado culpado, o policial Michael Brelo, de 31 anos, teria recebido uma condenação de até 22 anos de prisão por crimes de homicídio.
O juiz John O'Donnel explicou antes de pronunciar seu veredicto que "não sacrificaria" o policial se as provas não certificassem sua culpa.
Treze policiais dispararam um total de 137 balas contra o veículo de Timothy Russel e Malissa Williams, que não pararam diante de uma blitz e foram perseguidos durante mais de 30 km.
O policial Brelo foi acusado porque esperou que o veículo parasse para disparar quinze vezes contra o para-brisas. Não foi encontrada nenhuma arma dentro do automóvel.
O juiz afirmou que não pode estabelecer que os tiros disparados por Brelo foram os que mataram o casal. Afirmou que duas balas do policial poderiam ser fatais para Malissa Williams e outra para Timothy Russsel, mas que as provas não eram suficientes para condená-lo.
"Não fizemos nada de ilegal, não fizemos nada de mal", afirmou o advogado do policial, Pat D'Angelo, que comemorou o fato e denunciou "ameaças" dos promotores contra seu cliente.
Após o julgamento, um pequeno grupo de manifestantes se reuniu perto do tribunal e gritaram lemas contra "a falta de justiça".
A absolvição ocorre enquanto transcorre a investigação sobre o caso envolvendo um outro policial branco da cidade, que em novembro passado matou um menino negro de 12 anos, Tamir Rice, que brincava com uma arma de brinquedo em um parque.
O departamento de Justiça declarou, após esse caso, que a Polícia de Cleveland tinha tendência de "uso excessivo da força".