Pastor americano diz que gays devem ser executados por um Natal sem Aids
O pastor norte-americano Steven Anderson disse que o mundo poderia "se livrar da Aids até o Natal caso todos os homossexuais fossem executados". As palavras, segundo o jornal "The Indepentent", foram ditas durante um sermão intitulado "Aids: o julgamento de Deus".
Em um culto realizado na Igreja Batista em Tempe, Arizona (EUA), Anderson afirmou aos fiéis que a Bíblia defende o genocídio da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis). "Aos olhos de Deus, qualquer homo ou bi --é tudo a mesma coisa-- é sodomita", disse ele, ao classificar a opção sexual como perversões.
Em meios às celebrações do Dia Mundial da Aids, o pastor disse que o mundo teria passado por uma "lavagem cerebral" sobre a doença e que ele teria descoberto uma suposta "cura" no de Levítico –terceiro livro da Bíblia.
"Nós podemos ter um mundo livre da Aids até o Natal. Ok, não seria totalmente livre. Mas seria um mundo 90% livre da doença até o Natal se seguirmos as palavras do senhor", disse ele, que leu na sequência um trecho do livro bíblico: "Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse uma mulher, ambos terão praticado abominação; certamente serão mortos".
A cura da Aids, de acordo com ele, sempre esteve na Bíblia: "e eles estão a gastar bilhões de dólares em pesquisa e testes. É curável. Porque se você executasses os homens como Deus recomenda, você não teria tudo isso correndo solto", acrescentou Anderson.
Ao justificar a proibição dos gays em sua igreja, o pastor afirmou que "todos os gays são pedófilos e que eles são uma ameaça para as crianças".
Os comentários de Anderson dão força para reforçar a sua reputação de fundamentalista e de pregador do ódio. Em 2009, ele causou polêmica ao declarar seu ódio ao presidente Barack Obama e ao orar para ele morrer e ir para o inferno. Ele também já afirmou que as mulheres que tomam a pílula anticoncepcional são "putas, cujo sangue se tornou verde".
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