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Jordânia aceita soltar militante presa em troca de reféns do EI

Reuters
Imagem: Reuters

Do UOL, em São Paulo

28/01/2015 09h36

O Ministério das Relações Exteriores da Jordânia anunciou que está pronto para libertar a terrorista Sajida al-Rishawi, como forma de conseguir o resgate de dois reféns sequestrados pelo Estado Islâmico (EI). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (28) por emissoras jordanianas e japonesas.

A soltura de Al-Rishawi,, uma mulher iraquiana que está no corredor da morte por ter sido presa pela Jordânia por seu papel em um atentado suicida que matou 60 pessoas em Amã em 2005, era uma das condições estipuladas pelo EI para libertar o piloto jordaniano Muath al-Kasaesbeh e o jornalista japonês Kenji Goto.

Em vídeo divulgado na terça-feira, o EI deu um prazo de 24 horas para a solução do caso.

Nesta quarta, a mãe de Goto fez um apelo pela vida do repórter

"Por favor, salve a vida de Kenji. Peço-lhes para trabalhar com todas as suas forças nas negociações com o governo da Jordânia", escreveu a mãe de Goto, Junko Ishido, em uma carta ao primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que ela leu em uma entrevista coletiva.

"O tempo que lhe resta é muito curto... Peço-lhe que faça tudo em seu poder", disse Junko, reiterando que o filho não era um inimigo do islã.

Abe disse que o vídeo mais recente era "desprezível". Ele pediu que a Jordânia coopere nos esforços para a liberação rápida de Goto, mas prometeu que o Japão não cederia ao terrorismo. (Com agências internacionais)