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Piloto jordaniano foi morto pelo EI há um mês, diz TV estatal

Imagem de 24 de dezembro divulgada pelo Raqqa Media Center mostra o piloto Muath al-Kaseasbeh (de camiseta branca) após sua captura pelo Estado Islâmico, em Raqqa, na Síria - Raqqa Media Center/AP
Imagem de 24 de dezembro divulgada pelo Raqqa Media Center mostra o piloto Muath al-Kaseasbeh (de camiseta branca) após sua captura pelo Estado Islâmico, em Raqqa, na Síria Imagem: Raqqa Media Center/AP

Do UOL, em São Paulo

03/02/2015 16h15Atualizada em 03/02/2015 16h28

-O piloto jordaniano, que o grupo Estado Islâmico (EI) afirmou ter queimado vivo em um vídeo divulgado nesta terça-feira (3), foi, de fato, morto há um mês, indicou a TV oficial do reino.

A emissora indicou que o "martírio do piloto [Muath] Kassasbeh ocorreu em 3 de janeiro".

Em uma rápida mensagem, a emissora, que colocou uma faixa negra em sinal de luto e uma foto do piloto jordaniano, acrescentou que divulgará em breve um comunicado oficial. 

Um vídeo divulgado pelo Estado Islâmico nesta terça-feira tinha como objetivo mostrar o piloto , que foi capturado em dezembro, sendo queimado vivo. A autenticidade do vídeo ainda não foi confimada. 

A Casa Branca afirmou que as agências de inteligência dos Estados Unidos estavam trabalhando para autenticar o vídeo.

"Os Estados Unidos condenam fortemente as ações do Isil e exigimos a imediata libertação de todos aqueles mantidos reféns pelo Isil", disse a porta-voz da Casa Branca Bernadette Meehan, em comunicado. "Nos solidarizamos com o governo da Jordânia e o povo da Jordânia."

O vídeo, com duração de 22 minutos, mostra Kaseasbeh em chamas dentro de uma jaula.

Para libertar  o jordaniano, os radicais exigiam a soltura da terrorista iraquiana Sajida al Rishawi, condenada à morte pela Justiça jordaniana.

O governo de Amã havia decidido libertar a mulher com a condição de que os extremistas comprovassem que Kasaesbeh estivesse vivo. Como não receberam nenhuma prova de vida, a troca não foi efetuada.

Ele fora capturado em 24 de dezembro pelo EI após o caça que ele comandava cair na Síria. O avião integrava a coalizão liderada pelos Estados Unidos para derrotar o grupo extremista.(Com agências internacionais)