Amanda Knox e ex-namorado são absolvidos de assassinato de estudante britânica
A norte-americana Amanda Knox e seu ex-namorado Raffaele Sollecito foram inocentados, nesta sexta-feira (27), pela Corte Italiana pelo assassinato da estudante britânica Meredith Kercher em 2007.
Durante o julgamento, a Promotoria pediu para os magistrados confirmarem a condenação do ex-casal, reduzindo em apenas três meses a pena de cada um. Em janeiro de 2014, o Tribunal de Apelação de Florença sentenciara a norte-americana e o italiano a 28 anos e seis meses e a 25 anos de prisão, respectivamente.
O crime
O homicídio ocorreu na cidade italiana de Perúgia em novembro de 2007, quando Amanda Knox e Meredith Kercher dividiam um apartamento. O corpo da britânica foi encontrado na residência em que elas moravam degolado, seminu e com uma série de feridas.
O caso logo chamou a atenção pelas circunstâncias que o envolviam. Ao lado do marfinense Rudy Guede, que vivia com as duas e foi condenado a 16 anos de prisão, Knox e Sollecito --na época namorados-- foram acusados de matar Kercher em meio a discussões sobre a limpeza da casa e jogos sexuais que fugiram do controle.
A beleza da norte-americana também foi outro chamariz para o crime. Na Itália, ela ficou conhecida como "a diaba com rosto de anjo". O ex-casal chegou a ser sentenciado após o DNA dela ter sido encontrado em uma faca com o sangue da vítima e ficou preso na Itália até 2011, quando a Corte de Cassação anulou o processo por conta de uma série de falhas na perícia.
No mesmo dia em que foi libertada, Knox voltou para a casa de sua família em Seattle, nos Estados Unidos, onde está até hoje.
No final de 2013, o mesmo tribunal determinou a reabertura do caso, já que a inocência dos dois não tinha sido comprovada, culminando com a sentença da Corte de Apelação de Florença em janeiro do ano seguinte.
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