Pastor homofóbico renuncia após ser pego conversando em app de paquera gay
Um pastor de Michigan (EUA) que já se pronunciou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi pego pedindo por sexo em um aplicativo de paquera gay.
O site de notícias gays Queerty conseguiu capturas de tela da conversa em que Matthew Makela envia fotos suas para outros homens. O pastor, que é pai de dois filhos, confirmou a autenticidade da conversa, mas não quis fazer mais comentários.
Makela deixou o cargo depois que o artigo veio a público. O pastor repetidamente condenou a homossexualidade, de acordo com o Queerty.
Em um agora deletado comentário para um jornal anticasamento gay, editado por um colega pastor, Makela comparou a homossexualidade ao alcoolismo e sugeriu que os gays poderiam superar a atração pelo mesmo sexo com apoio suficiente.
"Eu amo as pessoas que têm atração sexual pelo mesmo sexo, assim como Deus", escreveu ele. "Nós não dizemos a uma pessoa que nasce com tendências para o abuso de álcool para continuar a satisfazer seus desejos inatos. Tentamos ajudá-la em sua luta."
Em um post no Facebook de setembro de 2014 ele novamente repetiu suas visões antigays. "Mudar a cultura começa com a mudança de nossa própria cultura de casamento e família, tomando a união matrimonial com a maior seriedade e acolhendo as crianças em nossa igreja", escreveu, explicando que o casamento gay e o divórcio não "refletem os desejos de Deus de amor e submissão".
Mas, no Grindr --o aplicativo de paquera para o público homossexual--, o pastor pediu para se encontrar com outros homens, explicando que tinha uma namorada e que não podia sair à noite.
"Adoro ficar pelado", ele escreveu. "Oral e massagem. Também gosto de abraçar", continuou ele antes de enviar mais fotos de si mesmo pelo app. (Com "NY Daily News")
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