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Muçulmana de 17 anos é agredida e morta logo após deixar mesquita nos EUA

Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

19/06/2017 11h13

Uma muçulmana de 17 anos foi agredida e estava desaparecida após deixar uma mesquita em Virgínia, nos Estados Unidos. Segundo o Washington Post, a polícia encontrou no domingo um corpo que julga ser o dela. Um homem de 22 anos foi preso acusado de ser o assassino.

Tanto os responsáveis pela mesquita chamada ADAMS quanto os parentes da garota a identificaram como Nabra Hassanen. Já a polícia do condado de Fairfax identificou o homem acusado de ser o assassino como Darwin Martinez Torres.

Segundo relatos da polícia e de membros da mesquita, quatro ou cinco adolescentes estavam voltando de um café da manhã no domingo pela manhã quando foram confrontados por um motorista. Todos menos um dos adolescentes correram para a mesquita. O grupo contou que a garota foi deixada para trás, de acordo com Aleksandra Kowalski, porta-voz do escritório do xerife do condado de Loudoun.

"Imediatamente depois, a ADAMS notificou as autoridades do condado de Loudoun e de Fairfax. Eles imediatamente iniciaram uma pesquisa extensa para localizar a menina desaparecida", afirmou a mesquita em um comunicado para a imprensa local.

Os dois condados iniciaram uma busca por horas na região. A garota foi encontrada somente na noite deste domingo. Durante a busca, um oficial viu um motorista dirigindo de forma suspeita na área e prendeu Torres.

A Polícia informou que coletou diversas provas do assassinato, mas se recusou a fornecer mais detalhes. A mãe da garota muçulmana disse que os detetives lhe informaram que Nabra foi atingida por uma barra de metal.

“Não consigo pensar em algo pior para acontecer do que perder uma garota de 17 anos. Eu sou pai de um adolescente de 17 anos”, disse o xerife de Loundon, Michael Chapman.

De acordo com a Polícia, a possibilidade de ser um crime motivado pelo ódio está sendo investigada. Os detetives acreditam que o corpo é da garota, mas o chefe do corpo médico ainda vai identificar de forma oficial o corpo e a maneira da morte, explicou a porta-voz da Polícia de Fairfax, Tawny Wright.