Topo

Pedido de espanhol aos muçulmanos viraliza no Facebook após atentados

17.ago.2017 - Policiais isolam van usada em atentado terrorista nas Ramblas, um calçadão de pedestres e importante ponto turístico de Barcelona, Espanha. O ataque de autoria do Estado Islâmico deixou mortos e centenas de feridos - Josep Lago/AFP
17.ago.2017 - Policiais isolam van usada em atentado terrorista nas Ramblas, um calçadão de pedestres e importante ponto turístico de Barcelona, Espanha. O ataque de autoria do Estado Islâmico deixou mortos e centenas de feridos Imagem: Josep Lago/AFP

Colaboração para o UOL

18/08/2017 10h43

Após o atentado terrorista em Barcelona que deixou 13 mortos e 100 feridos, na última quinta-feira (17 de agosto) o clima esquentou nas redes sociais. Mas um post em especial do espanhol Álvaro Urbano Hidalgo teve grande repercussão, com um pedido claro, mas um tom bastante duro.

Em um texto em seu perfil no Facebook, o homem pede aos muçulmanos "de bem" que saiam às ruas e repudiem os atos terroristas em nome da religião. "Se realmente os criminosos no islã são minoria, onde estão os outros para se manifestarem? Onde estão os culhões para aparecer e dizer que esses assassinos não lhes representam?", diz um trecho da postagem que teve quase 60 mil compartilhamentos.

Álvaro Urbano Hidalgo  - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Álvaro fez o compartilhamento que passou de 60 mil compartilhamentos
Imagem: Reprodução/Facebook

Muitos usuários apoiaram o desabafo de Álvaro. Uma internauta chegou a postar um comunicado da Comissão Islâmica na Espanha repudiando o ataque.

O post também causou bastante polêmica e muitos chegaram a mandar ofensas a Álvaro, que tentou esclarecer sua posição. "Em nenhum momento estou insultando e nem culpando o povo muçulmano de nada, é preciso ter uma visão mais ampla", afirmou.

"O povo espanhol muçulmano de paz que é obviamente maioria, no meu ponto de vista teria que atuar já, mas não com atitudes isoladas, e sim com um movimento unificado que aja em todos os bairros, criando uma cultura de denúncia social a quem propaga a violência em nome da religião, e sobretudo se manifestando em massa. Deixei clara a minha simples opinião, quem não gostar, não tem problema nenhum, somos livres e diferentes", completa.