Salto (SP) usa até tirolesa e tira 14 toneladas de lixo do rio Tietê
A Prefeitura de Salto retirou em 23 dias mais de 14 toneladas de lixo nos dois trechos do Rio Tietê que passam pela cidade. A segunda parte da limpeza recolheu os últimos resíduos que se acumulavam nas pedras da margem direita do rio e no Parque das Lavras. Para fazer a remoção do material, funcionários da prefeitura usaram uma corda tirolesa e técnicas de rapel para chegar até o lixo.
O trabalho de remoção começou em 18 de julho, quando uma equipe retirou o material que estava nas pedras que ficam ao lado da Ilha dos Amores, um dos pontos turísticos do Complexo da Cachoeira, em Salto. Nesse local, em cinco dias de trabalho, foram retiradas 6,6 toneladas de lixo de uma área de um quilômetro em uma das margens do Rio Tietê.
Na segunda etapa, no trecho da Ponte Pênsil, Ilha dos Amores e Ilha da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), que fica próximo ao Complexo Turístico da Cachoeira, até o momento foram removidas 7,4 toneladas de lixo. Como ainda faltam alguns trechos que serão percorridos pela equipe de limpeza, a expectativa é que o total de lixo supere as 15 toneladas.
Remoção
O trabalho de remoção só foi possível graças à seca que afeta o Estado de São Paulo. O Tietê tem seu menor nível na cidade em 70 anos, com profundidade cerca de nove metros menor que a registrada em épocas de cheia. “Com o trabalho, é possível, agora, observar nos pontos turísticos da cidade o leito seco do rio sem lixo. Antes da iniciativa, o local estava repleto de garrafas de plástico, o que tornava impossível ver as pedras do leito”, afirmou João De Conti Neto, secretário de Meio Ambiente do município paulista de Salto.
Segundo o secretário, os trabalhadores receberam treinamento específico para a ação, inclusive aulas de rapel, para acessarem áreas mais difíceis no leito seco do rio. Foram retiradas garrafas de plásticos, roupas, pequenos móveis, isopor, remédios, aparelhos eletrônicos, capacetes e itens esportivos, como bolas e raquetes de tênis.
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