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Quebrando o domínio dos EUA, China quer participar da escolha do presidente do Banco Mundial

Gregor Peter Schmitz

Em Washington D.C. (Estados Unidos)

  • Reprodução

    Bandeira oficial da China

    Bandeira oficial da China

Tradicionalmente são os Estados Unidos que nomeiam o presidente do Banco Mundial. Mas a China também quer exercer influência na escolha de um sucessor para Robert Zoellick, que deixará o cargo em junho próximo. O próximo presidente do Banco Mundial poderá ainda ser um norte-americano, mas ele terá que contar com a aprovação de Pequim. O primeiro a reclamar foi um brasileiro. O ministro da Fazenda do Brasil, Guido Mantega, disse recentemente na capital brasileira, Brasília, que não vê “nenhum motivo” para que o futuro presidente do Banco Mundial tenha de ser de uma nacionalidade específica. A seguir veio a manifestação irritada de Manila, onde o ministro da Fazenda das Filipinas, Cesar Purissima, afirmou que já é hora de reavaliar o processo de seleção do presidente do banco. Eles se pronunciaram após o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, ter anunciado no dia 15 de fevereiro deste ano que deixará o cargo que ocupa há cinco anos em 30 de junho.

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