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Museu extravagante é inaugurado na Tasmânia, ao sul da Austrália
Nikki Gemmell
“Não o chamem de 'Bilbao australiana'”, pede David Walsh, o homem por trás do MONA, um novo e extraordinário museu de arte da Tasmânia. “Eu odeio aquela masturbação arquitetônica. Não podiam chamar de Laputa ou Shangri-La ou Arcadia ou Disneylândia? Qualquer outra coisa em vez de Bilbao.”
“Sei que é uma referência ao efeito econômico num lugar que, do contrário, é inerte, mas, se Gehry seguiu seu briefing de alguma forma, deveria ser: 'construa algo tão fora do comum que apele para o mínimo denominador comum que divide todos nós'. Como um filme de 'Rocky': o escapismo. Mas todos gostam de 'Casablanca' ou 'Cidadão Kane', também – não porque eles nos emburreçam, mas porque nos elevam.”