França: PT e PSDB acham que são donos da bola; tendência é antipartidária

Do UOL, em São Paulo

Tanto o PT quanto o PSDB se consideram protagonistas das eleições, segundo Márcio França, candidato ao governo de São Paulo. Entretanto, o envelhecimento das siglas gerou ódio à política por parte dos eleitores, que reagem em busca de mudanças drásticas.

"O PSDB nasceu velho, direto no governo de Fernando Henrique. O PT, apesar de nascer novo, criticando e botando o dedo na cara, foi envelhecendo com o tempo", diz ele. Cansada dos protagonistas tradicionais da política, a população inicia um fenômeno antipartidário. "Criou-se um ódio generalizado a tudo quanto é partido, resultando nessa ascensão do PSL", analisa França.

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O candidato ainda sugere que, além de velhos, o desempenho de ambos os partidos piorou com o tempo. "Esse formato que os dois criaram [eles] não conseguiram consolidar, por conta de envelhecerem. Eu penso que isso vai produzir um outro fato, uma outra coisa diferente disso", reflete França.

O candidato dá como exemplo a campanha de João Doria (PSDB), que não se importa mais com o partido em si e sim com a própria eleição. "Aqui em São Paulo, o PSDB perdeu várias cadeiras, por exemplo. Com o Doria, eles despencaram. Mas cadê a solidariedade dele? Ele vira a página. Esse negócio de PSDB para ele é uma passagem."

Veja na íntegra a entrevista do candidato Márcio França ao UOL

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