Eleições 2018

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A três dias do segundo turno da eleição presidencial e penúltimo dia de campanha na TV, Jair Bolsonaro (PSL) apostou na presença da mulher, Michelle, e Fernando Haddad (PT) optou por uma mistura de Nordeste e periferia.

Líder nas pesquisas, Bolsonaro começou o vídeo mostrando casos e números de assassinatos e crime organizado. "Essa é a última oportunidade e de salvar o Brasil", diz trecho da campanha.

Na sequência, o vídeo apresenta Michelle Bolsonaro como uma "mulher forte e sensível, dedicada à causa das mulheres com deficiência, que estará junto com Bolsonaro trabalhando pelo Brasil".

Michelle aparece no fim e resume Bolsonaro como "brincalhão" e "muito dado", um "ser humano maravilhoso".

Nos minutos finais, o vídeo do candidato do PSL diz que "de fake news e corrupção o PT entende muito bem" e mostra trecho de depoimento de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda no governo Lula. No fim, a peça diz que depois de "tantos escândalos o PT não aprendeu nada".

O programa de Haddad apostou no Nordeste e na periferia em uma mistura de ritmos nordestinos e de rap, que fala em não escolher um "ditador mal informado".

Haddad prometeu três medidas caso seja eleito: "Aumentar o salário mínimo acima da inflação, o Bolsa Família com reajuste de 20% e o gás não passará de R$ 49".

O PT mostrou o vídeo de Eduardo Bolsonaro, filho do candidato do PSL, que falou em ameaças contra STF, Venezuela e petistas. A campanha também mostrou depoimentos de mulheres que teriam sido abusadas pelo coronel Ustra durante a ditadura.

Em um novo movimento contra as armas de fogo, o petista mostra uma suposta briga de trânsito em que dois motoristas aparecem armados e crianças dizendo que poderiam ser "punidas". A peça termina com Manuela D'Ávila, vice na chapa de Haddad, dizendo que "qualquer coisa boba pode virar troca de tiros, vai aumentar o número de balas e de vidas perdidas, vai ser um banho de sangue".