PT quer lançar campanha "Diretas Já" nos protestos anti-Temer
Após a confirmação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores fechou questão sobre a ideia de eleições diretas já para Presidência da República. E quer mobilizar os simpatizantes pela causa a partir das manifestações que estão ocorrendo no país e intensificar nas tradicionais passeatas chamadas de Grito dos Excluídos, que acontecem no dia 7 de setembro.
A reunião, onde foi tomada a decisão, aconteceu em São Paulo com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Lindbergh Farias (PT-RJ), dos deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT -RJ), além do presidente do partido Rui Falcão. A ex-presidente Dilma Rousseff não compareceu.
"Se antes havia divergências sobre a proposta de antecipação de eleições presidenciais, agora a situação é outra, pois o Estado tem à frente um governo usurpador, ilegítimo, sem votos, com um programa antipopular e antinacional”, diz o documento de 6 páginas fechado durante o encontro.
“A recuperação da legalidade e o restabelecimento da democracia, nessas condições, somente se efetivarão quando as urnas voltarem a se pronunciar e o povo decidir os caminhos da nação. O que exige construir uma ação conjunta e iniciativas práticas com partidos e entidades populares, capazes de mobilizar e dar efetividade a este objetivo rumo à normalização democrática, como as Diretas Já", continua o manifesto.
O PT também pediu formalmente à Procuradoria Geral da República que tome providências para evitar confrontos como os ocorridos nos últimos dias durante as manifestações.
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