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Crivella estuda reabrir comércio e escolas do Rio a partir de 1º junho

19.mai.2020 - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella - Marcos de Paula/Prefeitura do Rio
19.mai.2020 - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella Imagem: Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

Do UOL, em São Paulo

23/05/2020 13h11

Após sinalizar a reabertura do Rio, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) está recebendo neste fim de semana propostas de empresários para a retomada a atividade econômica na cidade. E entre elas está um pedido que sugere a reabertura de escolas e comércio a partir do dia 1º de junho. No início do mês, o estado teve o decreto de isolamento prorrogado até 31 de maio.

A solicitação em questão, que segundo a prefeitura será discutida com autoridades científicas, foi feita pela ABIH-RJ (Associação de Hotéis do Rio) em conjunto com sete entidades empresariais e associações de moradores da região da Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

O cronograma prevê reabertura gradual entre os dias 1º e 29 de junho, com limitações de lotação em bares, museus, restaurantes, comércio e serviços de transporte. O ofício também foi enviado ao governador Wilson Witzel e propõe que o Ministério Público participe das discussões.

Veja abaixo os principais pontos do projeto, divulgado pelo jornal "O Globo".

A partir do dia 1º de junho

Reabertura das escolas para o ensino médio (com uso obrigatório de máscara), das 10h às 17h, das creches e equipamentos sociais;

Reabertura de lojas com porta aberta para a rua com até 400m² a partir das 10h;

Reabertura de cafés, bares e restaurantes, que ficam limitados a 50% da capacidade (até as 23h);

Abertura de museus, monumentos, galerias de arte e similares.

A partir de 8 de junho

Reinício de cerimônias religiosas;

Reinício das partidas de futebol, ainda sem público.

A partir de 15 de junho

Reabertura de lojas com área superior a 400m² ou inseridas em shoppings, com uso obrigatório de máscaras;

Reabetura das creches, pré-escolas e similares.

A partir de 29 de junho

Reabertura de cinemas, teatros e casas de show com lotação reduzida e espaço mínimo de distanciamento.

Sugestões para reduzir a contaminação

Usuários de táxis e serviços de aplicativos só poderiam viajar no banco de trás;

Confinamento obrigatório de doentes, pessoas com comorbidades e idosos;

Uso obrigatório de máscaras no transporte público, repartições e escolas (exceto para crianças abaixo de seis anos);

Medições constantes de temperatura corporal de funcionários em empresas;

Limitação a dois terços da capacidade dos transportes coletivos;

Possibilidade de prática de esporte ao ar livre (sem frequência de praias e piscinas nesse momento).

No caso de shoppings o plano prevê

Instalações de totens com álcool em gel e desativação de bebedouros;

Fixação de distâncias mínimas entre mesas e cadeiras em bares e restaurantes;

Que não sejam realizados eventos promocionais que gerem aglomerações;

Parte dos estacionamentos seriam cedidos para campanhas de vacinação e outras atividades da área de saúde.