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Mandetta diz que Bolsonaro é 'líder tóxico' e que nova postura 'veio tarde'

 Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avalia que a vacinação no Brasil deveria ter começado em novembro - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avalia que a vacinação no Brasil deveria ter começado em novembro Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte

26/03/2021 10h56

Em reportagem exclusiva divulgada pelo portal da Rádio Itatiaia na manhã de hoje, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta avaliou que a vacinação no Brasil deveria ter começado em novembro e que o auxílio emergencial não poderia ter sido interrompido. De acordo com o ex-ministro, o Brasil começou no rumo certo no enfrentamento à covid-19, mas 'depois desandou'.

Segundo a reportagem, Mandetta disse que acredita que esteja ocorrendo uma mudança no discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro, em relação à vacina, fruto da atuação dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. No entanto, o ex-ministro afirmou que a alteração de postura no combate ao vírus veio tarde.

À Itatiaia, Mandetta falou que Bolsonaro é um líder tóxico e 'qualquer mudança na pasta da Saúde, como a que ocorreu recentemente, pode não surtir tanto efeito'.

Na terça-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro publicou em um vídeo postado pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República) e apagou o nome de Mandetta da publicação. O vídeo de quase três minutos publicado na conta oficial do Twitter da Secom falava sobre as medidas do governo federal para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, em especial sobre as vacinas.

O ex-ministro também avaliou que o presidente da República cometeu crime de responsabilidade, mas disse que o impeachment não é a solução ideal para o país no momento.