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Nome de Mandetta é apagado em postagem de Bolsonaro sobre vacinas

Arquivo - O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta; nome de Mandetta foi apagado de publicação - UESLEI MARCELINO/Reuters
Arquivo - O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta; nome de Mandetta foi apagado de publicação Imagem: UESLEI MARCELINO/Reuters

Do UOL, em São Paulo

24/03/2021 09h26

O nome do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi apagado de uma publicação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em um vídeo postado pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República) ontem.

O vídeo de quase três minutos publicado na conta oficial do Twitter da Secom fala sobre as medidas do governo federal para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus, em especial sobre as vacinas.

O órgão usou a imagem de uma postagem escrita pelo mandatário em 18 de março de 2020, sobre a primeira vez em que a vacina contra a covid-19 foi testada em humanos. O nome do médico que está na publicação original foi apagado.

Nome de Mandetta foi apagado em vídeo publicado pela Secom  - Reprodução/Twitter/Secomvc - Reprodução/Twitter/Secomvc
Imagem: Reprodução/Twitter/Secomvc

Veja abaixo a publicação original:

Publicação original de Bolsonaro no dia 18 de março de 2020 - Reprodução/Twitter/Jairbolsonaro - Reprodução/Twitter/Jairbolsonaro
Imagem: Reprodução/Twitter/Jairbolsonaro

O UOL entrou em contato com a Secom e aguarda retorno.

Mandetta foi demitido em abril do ano passado. A saída dele do cargo de ministro da Saúde colocou fim em uma gestão marcada pelo embate com o presidente sobre o combate à pandemia.

O vídeo publicado pela Secom tinha como objetivo mostrar que o governo está na busca por vacinas "desde o início". No entanto, conforme mostrou o UOL Confere, o governo mentiu ao dizer que não negligenciou a compra de imunizantes.

Bolsonaro por reiteradas vezes desacreditou a vacinação como forma de combate à covid-19. Além disso, seu governo tomou atitudes que atrasaram a compra de imunizantes e o calendário de vacinação no país.