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Com 2.217 mortes pela covid em 24 h, Brasil mantém média estável por 4 dias

Brasil se aproxima das 420 mil mortes por covid em toda a pandemia - Evandro Leal/Estadão Conteúdo
Brasil se aproxima das 420 mil mortes por covid em toda a pandemia Imagem: Evandro Leal/Estadão Conteúdo

Carolina Marins, Douglas Porto, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

07/05/2021 19h04Atualizada em 07/05/2021 20h46

O Brasil se mantém estável na média semanal de mortes pela covid-19 há quatro dias, embora ainda seja em patamares elevados. Há pelo menos 52 dias, mais de 2.000 pessoas morrem em média no país. Os dados são obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Somente nas últimas 24 horas foram registrados 2.217 óbitos, elevando o total para 419.393 vítimas da doença. Com isso, a média móvel dos últimos setes dias ficou em 2.158. Este é o 107º dia consecutivo em que este número está acima de mil e o 52º que está acima de 2.000.

Desde a última terça-feira (4), porém, o índice se mantém estável no país. Hoje, a variação na média móvel foi de -15% na comparação com 14 dias atrás — tempo de manifestação da doença.

Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.

Hoje também foram registrados 78.337 novos casos de covid-19. Desde o começo da pandemia, já foram feitos 15.087.360 diagnósticos de infecção por coronavírus no Brasil.

Seis estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (1.532) representa mais do que a metade do total de mortes no país:

  • São Paulo - 583
  • Minas Gerais - 259
  • Rio de Janeiro - 257
  • Ceará - 164
  • Rio Grande do Sul - 139
  • Paraná - 130

Com isso, 11 estados apresentam tendência de estabilidade nos registros, enquanto outros 14 e o DF estão em queda. Apenas um apresenta aceleração: Roraima.

Em três regiões a média móvel de mortes é considerada estável: Nordeste (-10%), Sudeste (-12%) e Sul (-8%). Em outras duas a média apresenta desaceleração: Centro-Oeste (-33%) e Norte (-31%).

Dados do Ministério da Saúde

Nesta sexta-feira (7), o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil reportou 2.165 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou um total de 419.114 óbitos no país.

Pelos dados do ministério, houve 78.886 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 15.082.449 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 13.640.478 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.022.857 em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-36%)
  • Minas Gerais: queda (-16%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (4%)
  • São Paulo: estabilidade (-15%)

Região Norte

  • Acre: queda (-35%)
  • Amazonas: queda (-38%)
  • Amapá: estabilidade (-15%)
  • Pará: queda (-33%)
  • Rondônia: queda (-41%)
  • Roraima: aceleração (22%)
  • Tocantins: estabilidade (1%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-16%)
  • Bahia: estabilidade (-13%)
  • Ceará: estabilidade (-11%)
  • Maranhão: queda (-16%)
  • Paraíba: estabilidade (-7%)
  • Pernambuco: estabilidade (1%)
  • Piauí: estabilidade (-4%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-26%)
  • Sergipe: estabilidade (5%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-29%)
  • Goiás: queda (-40%)
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-20%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (4%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-17%)
  • Santa Catarina: queda (-16%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.