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Covid: 134,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 63% da população

Mais de 134,4 milhões de brasileiros já completaram o ciclo vacinal contra a covid-19 - Ernesto Carriço/Estadão Conteúdo
Mais de 134,4 milhões de brasileiros já completaram o ciclo vacinal contra a covid-19 Imagem: Ernesto Carriço/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

01/12/2021 20h00

O Brasil alcançou hoje a marca de 134,4 habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Até o momento, 134.451.364 pessoas receberam as duas doses ou a dose única de imunizante contra a doença, conforme boletim divulgado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. O número corresponde a 63,03% da população nacional. Os dados foram compilados a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 666.945 pessoas finalizaram o ciclo vacinal no país, com a aplicação de 664.449 segundas doses e de 2.496 únicas. No mesmo período, foram vacinados 210.172 brasileiros com a primeira e outros 339.955 com a de reforço. Ao todo, foram aplicadas 1.217.072 doses de imunizante em todo o território nacional entre ontem e hoje.

Até agora, 159.178.971 brasileiros tomaram a primeira dose, o equivalente a 74,62% da população do país. No total, 16.778.681 pessoas foram vacinadas com a dose de reforço.

Apenas dois estados contam com mais de 70% de seus habitantes com vacinação completa: São Paulo (75,56%) e Mato Grosso do Sul (70,26%). A seguir, aparecem Rio Grande do Sul (68,77%), Santa Catarina (68,29%) e Paraná (66,12%).

Os paulistas apresentam a maior taxa de aplicação da primeira dose: 81,53% da população local. Santa Catarina (78,41%), Rio Grande do Sul (77,51%), Paraná (77,26%) e Minas Gerais (76,85%) vêm na sequência.

Anvisa pede para fabricantes avaliarem impacto da ômicron nas vacinas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou hoje que pediu estudos sobre o desempenho das vacinas contra a covid-19 em relação à variante ômicron para as fabricantes. Segundo o órgão, a expectativa é que os dados das avaliações iniciais estejam disponíveis nas próximas semanas.

A agência ressaltou, porém, a eficácia dos imunizantes aprovados até o momento contra a doença: "As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte."

O comunicado diz ainda que o momento "é de cautela": "A melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada ou receber o reforço do imunizante e manter as medidas de prevenção, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social."

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.