EUA buscam novas iniciativas para inclusão social na América Latina
WASHINGTON, 05 Fev 2013 (AFP) - Os Estados Unidos querem estimular iniciativas que promovam a inclusão social na América Latina, para que os benefícios do crescimento econômico cheguem às populações excluídas, disse nesta segunda-feira à AFP a encarregada da diplomacia para a região, Roberta Jacobson.
A "forte" expansão econômica da América Latina permitiu que parte da população passasse da pobreza para a classe média, mas agora o objetivo é levar "este crescimento às populações rurais, indígenas, afrolatinas, que simplesmente não participaram até agora", disse Jacobson.
A ex-secretária de Estado Hillary Clinton anunciou pouco antes de deixar o cargo, na sexta passada, que estava trabalhando em novas iniciativas para a América Latina para o segundo mandato de Obama, que teve início em 20 de janeiro.
Uma dessas iniciativas teria como foco as populações vulneráveis, disse a subsecretária de Estado para a América Latina, depois de ter participado de um evento em que 25 organizações da região receberam no total 1,5 milhão de dólares para promover a inclusão econômica das mulheres.
Outro projeto é levar a novos países uma iniciativa que os Estados Unidos mantêm ao lado de Brasil e Colômbia para enfrentar a discriminação contra os afrolatinos, disse Jacobson.
"Como podemos vincular a nossa população indígena nos Estados Unidos à população indígena nas Américas do Sul e Central, isso seria muito interessante" também, destacou.
Jacobson previu que esses planos serão mantidos com o novo secretário de Estado, John Kerry.
"Não acho que vá mudar radicalmente" o enfoque, disse Jacobson. "Talvez ele dê uma ênfase um pouco distinta" a alguns temas, como as mudanças climáticas, uma de suas prioridades, ressaltou ela.
Para essas iniciativas o governo dos Estados Unidos buscará associações com o setor privado para conseguir recursos, disse Jacobson, como no caso do projeto para promover a inclusão econômica das mulheres.
Dentro desse programa, lançado na Cúpula das Américas da Colômbia, em abril de 2012, pequenas e médias empresárias recebem treinamento, recursos e acesso a mercados.
"Dar poder às mulheres é parte de uma estratégia ampla para trabalhar com nossos sócios para promover a estabilidade democrática, melhorar a segurança cidadã e apoiar o crescimento econômico na América Latina", acrescentou Jacobson.
A "forte" expansão econômica da América Latina permitiu que parte da população passasse da pobreza para a classe média, mas agora o objetivo é levar "este crescimento às populações rurais, indígenas, afrolatinas, que simplesmente não participaram até agora", disse Jacobson.
A ex-secretária de Estado Hillary Clinton anunciou pouco antes de deixar o cargo, na sexta passada, que estava trabalhando em novas iniciativas para a América Latina para o segundo mandato de Obama, que teve início em 20 de janeiro.
Uma dessas iniciativas teria como foco as populações vulneráveis, disse a subsecretária de Estado para a América Latina, depois de ter participado de um evento em que 25 organizações da região receberam no total 1,5 milhão de dólares para promover a inclusão econômica das mulheres.
Outro projeto é levar a novos países uma iniciativa que os Estados Unidos mantêm ao lado de Brasil e Colômbia para enfrentar a discriminação contra os afrolatinos, disse Jacobson.
"Como podemos vincular a nossa população indígena nos Estados Unidos à população indígena nas Américas do Sul e Central, isso seria muito interessante" também, destacou.
Jacobson previu que esses planos serão mantidos com o novo secretário de Estado, John Kerry.
"Não acho que vá mudar radicalmente" o enfoque, disse Jacobson. "Talvez ele dê uma ênfase um pouco distinta" a alguns temas, como as mudanças climáticas, uma de suas prioridades, ressaltou ela.
Para essas iniciativas o governo dos Estados Unidos buscará associações com o setor privado para conseguir recursos, disse Jacobson, como no caso do projeto para promover a inclusão econômica das mulheres.
Dentro desse programa, lançado na Cúpula das Américas da Colômbia, em abril de 2012, pequenas e médias empresárias recebem treinamento, recursos e acesso a mercados.
"Dar poder às mulheres é parte de uma estratégia ampla para trabalhar com nossos sócios para promover a estabilidade democrática, melhorar a segurança cidadã e apoiar o crescimento econômico na América Latina", acrescentou Jacobson.