Senadores americanos advertem Egito sobre 'ruptura' de relações
WASHINGTON, 7 Fev 2012 (AFP) -Três importantes senadores dos Estados Unidos advertiram nesta terça-feira o Egito que o risco de uma "desastrosa" ruptura das relações entre os dois países "nunca foi tão grande", em meio a uma crise crescente devido ao julgamento de 19 ativistas americanos pró-democracia.
Os senadores republicanos John McCain e Kelly Ayotte, junto com o independente Joe Lieberman, também advertiram que o apoio ao Egito - incluindo a constante ajuda financeira - está em perigo no Congresso.
"Uma ruptura das relações seria desastrosa e tal risco raramente foi tão grande", afirmaram os senadores em comunicado conjunto.
"A crise atual com o governo egípcio chegou a tal nível que representa uma ameaça para nossa longa amizade", completaram.
"Se não encontrarem uma solução rapidamente, tememos que a cooperação bilateral poderá ser gravemente afetada", disseram.
Os três congressistas pediram que o Cairo coloque fim aos processos judiciais contra os trabalhadores americanos, restitua seus bens e permita que deixem o país. Acusaram também "adversários dos Estados Unidos no governo egípcio" de "exagerar as tensões e atiçar a opinião pública em razão de estreitos objetivos políticos".
As relações entre Washington e o poder militar egípcio ficaram tensas depois que um funcionário judicial anunciou no domingo no Cairo que 44 pessoas, entre elas 19 americanas, seriam julgadas por acusações de financiamento ilegal de ONGs de ajuda no Egito.
Outro senador republicano, Lindsey Graham, advertiu nesta terça que a ajuda militar de 1,3 bilhão de dólares entregue anualmente pelos Estados Unidos ao Egito estava "em jogo".
Os senadores republicanos John McCain e Kelly Ayotte, junto com o independente Joe Lieberman, também advertiram que o apoio ao Egito - incluindo a constante ajuda financeira - está em perigo no Congresso.
"Uma ruptura das relações seria desastrosa e tal risco raramente foi tão grande", afirmaram os senadores em comunicado conjunto.
"A crise atual com o governo egípcio chegou a tal nível que representa uma ameaça para nossa longa amizade", completaram.
"Se não encontrarem uma solução rapidamente, tememos que a cooperação bilateral poderá ser gravemente afetada", disseram.
Os três congressistas pediram que o Cairo coloque fim aos processos judiciais contra os trabalhadores americanos, restitua seus bens e permita que deixem o país. Acusaram também "adversários dos Estados Unidos no governo egípcio" de "exagerar as tensões e atiçar a opinião pública em razão de estreitos objetivos políticos".
As relações entre Washington e o poder militar egípcio ficaram tensas depois que um funcionário judicial anunciou no domingo no Cairo que 44 pessoas, entre elas 19 americanas, seriam julgadas por acusações de financiamento ilegal de ONGs de ajuda no Egito.
Outro senador republicano, Lindsey Graham, advertiu nesta terça que a ajuda militar de 1,3 bilhão de dólares entregue anualmente pelos Estados Unidos ao Egito estava "em jogo".
