Qatar e Tunísia propõem força de paz árabe para a Síria
TÚNIS, 24 Fev 2012 (AFP) -Tunísia e Qatar propuseram nesta sexta-feira a criação de uma "força árabe" para a manutenção da "paz e da segurança" na Síria e para "acompanhar os esforços diplomáticos" na conferência internacional sobre este país, celebrada em Túnis.
O presidente tunisiano, Moncef Marzuki, assegurou que "a situação atual exige uma intervenção árabe no âmbito da Liga Árabe, uma força árabe para preservar a paz e a segurança e para acompanhar os esforços diplomáticos com vistas a convencer (o presidente sírio) Bashar (al Assad) de que deve partir".
O chefe da diplomacia catariota, xeque Hamad bin Jassim al Thani, apoiou a proposta: "queremos que esta reunião seja o início do fim da violência na Síria e isto não pode ocorrer se não for com a formação de uma força árabe internacional que garanta a segurança, abra corredores de ajuda humanitária para levar ajuda ao povo sírio e aplique as decisões da Liga Árabe".
Marzuki também pediu que se conceda "imunidade judicial" ao presidente sírio, Bashar Al Assad, e sua família, e mencionou um possível asilo na Rússia.
"Deve-se buscar uma solução política, como conceder ao presidente sírio, sua família e membros de seu regime uma imunidade judicial e um lugar onde se refugiar, que a Rússia pode oferecer", declarou Marzuki ao inaugurar a conferência sobre a Síria na Tunísia.
Sessenta países participam na Tunísia de uma conferência sobre a Síria na qual se deve buscar uma saída para o conflito, um plano de ajuda humanitária, o reconhecimento da oposição síria e o apoio à transição democrática.
A televisão estatal síria qualificou os participantes desta reunião de "inimigos da Síria" e de "amigos dos Estados Unidos e Israel".
A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, afirmou que o presidente Assad "pagará um alto preço" por ignorar a vontade da comunidade internacional ao reprimir violentamente a oposição.
Ela afirmou que o encontro na Tunísia tinha por objetivo "aumentar a pressão sobre o regime de Assad, aprofundar seu isolamento e enviar uma clara mensagem: você vai pagar um alto preço por ignorar a vontade da comunidade internacional e violar os direitos humanos de seu povo".
Hillary também anunciou uma ajuda urgente enviada pelos Estados Unidos para contribuir no combate à crescente crise humanitária na Síria.
"Não podemos esperar que esta crise se torne uma catástrofe ainda maior. Hoje estou anunciando que os Estados Unidos estão fornecendo 10 milhões de dólares para ampliar rapidamente os esforços humanitários, incluindo o apoio aos refugiados", disse.
A Síria vive dede meados de março passado uma revolta popular sem precedentes contra o regime de Assad, cuja repressão já deixou mais de 7.600 mortos, segundo organizações humanitárias.
O presidente tunisiano, Moncef Marzuki, assegurou que "a situação atual exige uma intervenção árabe no âmbito da Liga Árabe, uma força árabe para preservar a paz e a segurança e para acompanhar os esforços diplomáticos com vistas a convencer (o presidente sírio) Bashar (al Assad) de que deve partir".
O chefe da diplomacia catariota, xeque Hamad bin Jassim al Thani, apoiou a proposta: "queremos que esta reunião seja o início do fim da violência na Síria e isto não pode ocorrer se não for com a formação de uma força árabe internacional que garanta a segurança, abra corredores de ajuda humanitária para levar ajuda ao povo sírio e aplique as decisões da Liga Árabe".
Marzuki também pediu que se conceda "imunidade judicial" ao presidente sírio, Bashar Al Assad, e sua família, e mencionou um possível asilo na Rússia.
"Deve-se buscar uma solução política, como conceder ao presidente sírio, sua família e membros de seu regime uma imunidade judicial e um lugar onde se refugiar, que a Rússia pode oferecer", declarou Marzuki ao inaugurar a conferência sobre a Síria na Tunísia.
Sessenta países participam na Tunísia de uma conferência sobre a Síria na qual se deve buscar uma saída para o conflito, um plano de ajuda humanitária, o reconhecimento da oposição síria e o apoio à transição democrática.
A televisão estatal síria qualificou os participantes desta reunião de "inimigos da Síria" e de "amigos dos Estados Unidos e Israel".
A secretária americana de Estado, Hillary Clinton, afirmou que o presidente Assad "pagará um alto preço" por ignorar a vontade da comunidade internacional ao reprimir violentamente a oposição.
Ela afirmou que o encontro na Tunísia tinha por objetivo "aumentar a pressão sobre o regime de Assad, aprofundar seu isolamento e enviar uma clara mensagem: você vai pagar um alto preço por ignorar a vontade da comunidade internacional e violar os direitos humanos de seu povo".
Hillary também anunciou uma ajuda urgente enviada pelos Estados Unidos para contribuir no combate à crescente crise humanitária na Síria.
"Não podemos esperar que esta crise se torne uma catástrofe ainda maior. Hoje estou anunciando que os Estados Unidos estão fornecendo 10 milhões de dólares para ampliar rapidamente os esforços humanitários, incluindo o apoio aos refugiados", disse.
A Síria vive dede meados de março passado uma revolta popular sem precedentes contra o regime de Assad, cuja repressão já deixou mais de 7.600 mortos, segundo organizações humanitárias.