Cubanos de Miami e Havana rezam juntos durante visita do Papa
LA HABANA, 27 Mar 2012 (AFP) -Cubanos de Miami e Havana, os dois lados do estreito da Flórida e distanciados há décadas por causas políticas, ocuparam nesta terça-feira a Catedral de Havana em um ato de unidade por conta da visita do papa Bento XVI.
Com suas credenciais de peregrinos no pescoço, para a visita do Papa, cubanos e cubanas de Miami e outras partes dos Estados Unidos chegaram a Havana após participar das boas-vindas ao Pontífice na segunda-feira em Santiago de Cuba (sudeste) e visitar o Santuário de El Cobre.
O arcebispo de Miami, Thomas Wenski, promoveu uma missa na Catedral, acompanhado de dois bispos cubanos residentes dos Estados Unidos, Felipe Estévez, de San Agustín (Flórida), e Octavio Cisneros, do Brooklyn (Nova York).
"Neste momento queremos que os cubanos aprendam a ser irmãos, e nessa irmandade tenham conhecimento da diversidade, e que esta diversidade não tem que dividir o povo, que continua sendo um só povo", disse o arcebispo Wenski à imprensa.
Antes da missa, os cubanos de Miami aproveitaram para percorrer Havana Velha, onde está a Catedral, e comprar artesanatos e lembranças de Cuba.
A visita de Bento XVI, que acaba na quarta-feira após uma missa campal na Praça da Revolução, tem para a Igreja dois objetivos básicos, a reconciliação entre cubanos e uma nova evangelização da ilha.
"A Igreja sempre trabalhou pela reconciliação e pela evangelização", disse à AFP o opositor Oswaldo Payá, que dirige o ilegal Movimento Cristão Libertação.
No entanto, Payá lamentou que "haja coisas que nossa Igreja deveria denunciar, porque muitos de seus filhos estão na prisão porque nosso pastor veio (o Papa) e isso eu denuncio".
Segundo opositores, mais de 150 dissidentes foram detidos nos últimos dias para evitar que protestem durante a visita do Papa.
"O Papa deu uma mensagem de amor e de esperança em contraste com o ambiente que estamos vivendo, de terror, de prisão", disse Payá.
"O povo cubano aqui e em Miami tem agora um conhecimento melhor do trabalho valioso que a Igreja está fazendo em Cuba, que quer levar esperança evangélica", disse o arcebispo Wenski.
"Em Miami há muitas expectativas por esta visita e os cubanos que acompanharam desde Miami experimentado a alegria do povo cubano ao receber o Santo Padre e também os de Miami querem ver coisas positivas desta visita", completou.
Com suas credenciais de peregrinos no pescoço, para a visita do Papa, cubanos e cubanas de Miami e outras partes dos Estados Unidos chegaram a Havana após participar das boas-vindas ao Pontífice na segunda-feira em Santiago de Cuba (sudeste) e visitar o Santuário de El Cobre.
O arcebispo de Miami, Thomas Wenski, promoveu uma missa na Catedral, acompanhado de dois bispos cubanos residentes dos Estados Unidos, Felipe Estévez, de San Agustín (Flórida), e Octavio Cisneros, do Brooklyn (Nova York).
"Neste momento queremos que os cubanos aprendam a ser irmãos, e nessa irmandade tenham conhecimento da diversidade, e que esta diversidade não tem que dividir o povo, que continua sendo um só povo", disse o arcebispo Wenski à imprensa.
Antes da missa, os cubanos de Miami aproveitaram para percorrer Havana Velha, onde está a Catedral, e comprar artesanatos e lembranças de Cuba.
A visita de Bento XVI, que acaba na quarta-feira após uma missa campal na Praça da Revolução, tem para a Igreja dois objetivos básicos, a reconciliação entre cubanos e uma nova evangelização da ilha.
"A Igreja sempre trabalhou pela reconciliação e pela evangelização", disse à AFP o opositor Oswaldo Payá, que dirige o ilegal Movimento Cristão Libertação.
No entanto, Payá lamentou que "haja coisas que nossa Igreja deveria denunciar, porque muitos de seus filhos estão na prisão porque nosso pastor veio (o Papa) e isso eu denuncio".
Segundo opositores, mais de 150 dissidentes foram detidos nos últimos dias para evitar que protestem durante a visita do Papa.
"O Papa deu uma mensagem de amor e de esperança em contraste com o ambiente que estamos vivendo, de terror, de prisão", disse Payá.
"O povo cubano aqui e em Miami tem agora um conhecimento melhor do trabalho valioso que a Igreja está fazendo em Cuba, que quer levar esperança evangélica", disse o arcebispo Wenski.
"Em Miami há muitas expectativas por esta visita e os cubanos que acompanharam desde Miami experimentado a alegria do povo cubano ao receber o Santo Padre e também os de Miami querem ver coisas positivas desta visita", completou.