Confronto entre polícia e manifestantes deixa 4 mortos no Egito
CAIRO, 28 Mar 2014 (AFP) - Quatro pessoas, entre elas uma jornalista, morreram nesta sexta-feira no Cairo, durante confrontos entre a polícia e manifestantes islâmicos que protestavam contra a candidatura à presidência do ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sissi, segundo uma fonte integrante das forças de segurança.
O jornal "Al Dustur", onde a jornalista trabalhava, confirmou em sua página na Internet a morte de Mayada Achraf, com um tiro na cabeça.
A polícia intercedeu na hora em que Mayada se separou de um de seus colegas, Mohamed Rabie, que tentou contactá-la por telefone, contou ele.
"Foi um manifestante que me respondeu e me disse que ela estava morta", relatou Rabie, que encontrou o corpo da jornalista em uma mesquita, para onde foi levada pelos islâmicos.
Em seu último artigo publicado nesta sexta-feira, no site do Al-Dustur, Mayada dizia que confrontos a bala opunham civis e partidários de Mursi.
Um porta-voz do Ministério do Interior acusou os simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi de serem responsáveis pelas mortes. Já um dos manifestantes disse à AFP que a polícia abriu fogo no momento em que a multidão começava a se dispersar.
O protesto aconteceu no bairro Ains Chams, no norte da capital.
Os manifestantes tomaram as ruas de diversas cidades do país hoje para protestar contra o anúncio, há dois dias, da candidatura presidencial de Al-Sissi, responsável pela deposição do líder islamita em julho.
De acordo com Khaled al-Khatib, do Ministério da Saúde, há pelo menos 17 feridos, sendo 13 no Cairo e quatro na província de Damiette (ao norte). Além disso, dezenas de pessoas foram detidas em todo o país.
O jornal "Al Dustur", onde a jornalista trabalhava, confirmou em sua página na Internet a morte de Mayada Achraf, com um tiro na cabeça.
A polícia intercedeu na hora em que Mayada se separou de um de seus colegas, Mohamed Rabie, que tentou contactá-la por telefone, contou ele.
"Foi um manifestante que me respondeu e me disse que ela estava morta", relatou Rabie, que encontrou o corpo da jornalista em uma mesquita, para onde foi levada pelos islâmicos.
Em seu último artigo publicado nesta sexta-feira, no site do Al-Dustur, Mayada dizia que confrontos a bala opunham civis e partidários de Mursi.
Um porta-voz do Ministério do Interior acusou os simpatizantes do presidente deposto Mohamed Mursi de serem responsáveis pelas mortes. Já um dos manifestantes disse à AFP que a polícia abriu fogo no momento em que a multidão começava a se dispersar.
O protesto aconteceu no bairro Ains Chams, no norte da capital.
Os manifestantes tomaram as ruas de diversas cidades do país hoje para protestar contra o anúncio, há dois dias, da candidatura presidencial de Al-Sissi, responsável pela deposição do líder islamita em julho.
De acordo com Khaled al-Khatib, do Ministério da Saúde, há pelo menos 17 feridos, sendo 13 no Cairo e quatro na província de Damiette (ao norte). Além disso, dezenas de pessoas foram detidas em todo o país.