Chávez pede 'mais tempo de vida' em missa da Semana Santa
CARACAS, Venezuela, 5 Abr 2012 (AFP) -O presidente venezuelano, Hugo Chávez, que enfrenta um câncer desde 2011, pediu nesta quinta-feira "mais tempo" de vida, durante uma missa da Quinta-feira Santa celebrada na cidade de Barinas, o que comoveu seus familiares.
"Digo a Deus que se o que já vivi e enfrentei não foi o suficiente, aceito isto (a doença), mas dê-me vida (...) porque ainda me restam coisas a fazer por este povo e por esta pátria, não me leve ainda", pediu Chávez, que chorou durante a missa.
"Agradeço muito por esta iniciativa (a missa) desta Quinta-feira Santa. Obrigado pelas orações, obrigado por este sagrado presente", disse Chávez durante a cerimônia, transmitida pelo canal estatal VTV.
Chávez, que voltou de Cuba na quarta-feira após um segundo ciclo de radioterapia contra o câncer, estava acompanhado de vários familiares, incluindo o pai e a mãe, suas filhas e o irmão Adán, governador de Barinas, estado natal do presidente.
"Não pude evitar as lágrimas quando senti a mão amorosa da minha mãe e, ao mesmo tempo, a mão amorosa do meu pai (...) e pensei: Deus, há quanto tempo não sentia estas duas mãos ao mesmo tempo", revelou Chávez, que carregava um terço no pescoço.
O presidente garantiu que se "recupera" bem, após retirar um segundo tumor maligno em Cuba, no mês de fevereiro, no mesmo local onde um câncer foi detectado em 2011.
Chávez, 57 anos, não permite que se revele o local e o tipo de câncer que o afeta.
O presidente confessou que precisava "desabafar, especialmente após esta nova operação, do reaparecimento da doença que o obrigou a uma nova intervenção e a todo este processo, do qual graças a Deus venho me recuperando".
"Hoje sinto necessidade de dizer o que venho enfrentando há um ano, quando comecei a assumir que dentro de mim havia uma doença muito maligna e que, como sabemos, é uma verdadeira ameaça que marca o fim do caminho de muita gente".
Chávez, no poder desde 1999, promete ser reeleito para um terceiro mandato de seis anos nas eleições de outubro próximo.
"Digo a Deus que se o que já vivi e enfrentei não foi o suficiente, aceito isto (a doença), mas dê-me vida (...) porque ainda me restam coisas a fazer por este povo e por esta pátria, não me leve ainda", pediu Chávez, que chorou durante a missa.
"Agradeço muito por esta iniciativa (a missa) desta Quinta-feira Santa. Obrigado pelas orações, obrigado por este sagrado presente", disse Chávez durante a cerimônia, transmitida pelo canal estatal VTV.
Chávez, que voltou de Cuba na quarta-feira após um segundo ciclo de radioterapia contra o câncer, estava acompanhado de vários familiares, incluindo o pai e a mãe, suas filhas e o irmão Adán, governador de Barinas, estado natal do presidente.
"Não pude evitar as lágrimas quando senti a mão amorosa da minha mãe e, ao mesmo tempo, a mão amorosa do meu pai (...) e pensei: Deus, há quanto tempo não sentia estas duas mãos ao mesmo tempo", revelou Chávez, que carregava um terço no pescoço.
O presidente garantiu que se "recupera" bem, após retirar um segundo tumor maligno em Cuba, no mês de fevereiro, no mesmo local onde um câncer foi detectado em 2011.
Chávez, 57 anos, não permite que se revele o local e o tipo de câncer que o afeta.
O presidente confessou que precisava "desabafar, especialmente após esta nova operação, do reaparecimento da doença que o obrigou a uma nova intervenção e a todo este processo, do qual graças a Deus venho me recuperando".
"Hoje sinto necessidade de dizer o que venho enfrentando há um ano, quando comecei a assumir que dentro de mim havia uma doença muito maligna e que, como sabemos, é uma verdadeira ameaça que marca o fim do caminho de muita gente".
Chávez, no poder desde 1999, promete ser reeleito para um terceiro mandato de seis anos nas eleições de outubro próximo.