Deputados russos do Conselho da Europa são proibidos de votar
ESTRASBURGO, França, 10 Abr 2014 (AFP) - A assembleia parlamentar do Conselho da Europa votou nesta quinta-feira em Estrasburgo (leste da França) pela suspensão até o fim de 2014 do direito de voto dos 18 membros russos como modo de sanção após a anexação da Crimeia pela Rússia.
A resolução foi aprovada por 145 votos a favor, 21 contra e 22 abstenções. Os deputados russos boicotaram o debate antes da votação para denunciar o que classificaram de farsa.
"Para marcar sua condenação e desaprovação frente às ações da Federação da Rússia em relação à Ucrânia", a assembleia decidiu suspender, até o fim de 2014, o direito a voto da delegação russa, assim como seu direito de estar representada em certas instâncias da direção da assembleia e a participação em missões de observação eleitoral.
Imediatamente depois da votação, o chefe dos 18 representantes russos, Alexei Pushkov, anunciou em uma coletiva de imprensa que sua delegação decidirá nas próximas semanas se abandonará a assembleia, onde sua presença já não tem nenhum sentido.
A assembleia - que não tem poder legislativo, mas que tem por objetivo favorecer o diálogo, em particular em temas relacionados à democracia e aos direitos humanos - reúne em Estrasburgo 318 deputados membros dos parlamentos nacionais dos 47 países do Conselho da Europa. Entre eles há 18 russos e 12 ucranianos.
A Rússia já indicou que não aceitará nenhuma sanção da assembleia sem uma reação. Nos anos 2000, a assembleia privou a Rússia do direito a voto como modo de sanção à segunda guerra da Chechênia iniciada por Vladimir Putin.
A resolução foi aprovada por 145 votos a favor, 21 contra e 22 abstenções. Os deputados russos boicotaram o debate antes da votação para denunciar o que classificaram de farsa.
"Para marcar sua condenação e desaprovação frente às ações da Federação da Rússia em relação à Ucrânia", a assembleia decidiu suspender, até o fim de 2014, o direito a voto da delegação russa, assim como seu direito de estar representada em certas instâncias da direção da assembleia e a participação em missões de observação eleitoral.
Imediatamente depois da votação, o chefe dos 18 representantes russos, Alexei Pushkov, anunciou em uma coletiva de imprensa que sua delegação decidirá nas próximas semanas se abandonará a assembleia, onde sua presença já não tem nenhum sentido.
A assembleia - que não tem poder legislativo, mas que tem por objetivo favorecer o diálogo, em particular em temas relacionados à democracia e aos direitos humanos - reúne em Estrasburgo 318 deputados membros dos parlamentos nacionais dos 47 países do Conselho da Europa. Entre eles há 18 russos e 12 ucranianos.
A Rússia já indicou que não aceitará nenhuma sanção da assembleia sem uma reação. Nos anos 2000, a assembleia privou a Rússia do direito a voto como modo de sanção à segunda guerra da Chechênia iniciada por Vladimir Putin.