EUA e aliados tentam convencer a Rússia a garantir a trégua na Síria
WASHINGTON, 12 Abr 2012 (AFP) -Os Estados Unidos mostraram sinais de ter tudo pronto para pressionar a Rússia para garantir que o seu aliado Damasco respeite o cessar-fogo que entrou em vigor nesta quinta-feira, horas antes de os chanceleres do Grupo dos Oito (G8) retomar sua reunião em Washington.
A secretária de Estado americano Hillary Clinton se reuniu nesta quinta-feira com seu homólogo francês, Alain Juppé, antes de encontrar o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, à margem da reunião de chanceleres do G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia.
A reunião dos oito ministros começou na quarta-feira e foi retomada hoje na Blair House, a residência oficial de hóspedes do governo americano, em frente à Casa Branca, segundo autoridades locais.
Na parte da manhã, em uma reunião de cerca de 15 minutos, Clinton e Juppé discutiram a situação na Síria, Irã e Coréia do Norte, constatou um jornalista da AFP. Após o encontro, não fizeram declarações à imprensa.
Esta série de eventos ocorreu horas depois da entrada em vigor do cessar-fogo na Síria, um dos principais temas de discussão na agenda do G8, que também inclui o programa nuclear polêmico iraniano e o anúncio do lançamento de um satélite pela Coreia do Norte.
Na quarta-feira, Juppé propôs ao Conselho de Segurança da ONU enviar para a Síria "uma força robusta de observadores" para verificar o cumprimento do cessar-fogo.
Como principal aliado militar e diplomático de Damasco, a Rússia apoiou a missão mediadora do plano de paz do ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, mas passou a responsabilidade pelo fim dos 13 meses de violência para a oposição.
"Sinto-me encorajado com os relatos de que a situação na Síria é relativamente calma e um cessar-fogo parece se sustentar", disse Annan, emissário internacional da ONU e da Liga Árabe, em seu relatório ao Conselho de Segurança sobre a crise síria .
A poucos dias da retomada dos contatos entre o Irã e o grupo 5 +1 (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia), previsto para sábado, em Istambul, o programa nuclear iraniano vai estar no centro das discussões do G8 .
"Estes diálogos são uma oportunidade para o Irã responder seriamente às preocupações da comunidade internacional", declarou Clinton.
Outro item na agenda do G8 é a Coreia do Norte, que anunciou o lançamento de seu foguete Unha-3, mas que é denunciado por Washington e seus aliados como um disfarce para um teste de míssil balístico de longo alcance.
"Acredito que todos nós compartilhamos um forte interesse na estabilidade da península coreana", disse Clinton na quarta-feira, antes do lançamento previsto por Pyongyang entre quinta e segunda-feira.
Apesar das condenações da comunidade internacional, a Coreia do Norte, já sob severas sanções, está determinada a levar a cabo esta iniciativa, que colocou fim as esperanças nascidas da recente assinatura de um acordo com os Estados Unidos, segundo o qual Pyongyang acabaria com suas atividades nucleares e balísticas em troca de carregamentos de ajuda alimentar vindos de Washington.
A secretária de Estado americano Hillary Clinton se reuniu nesta quinta-feira com seu homólogo francês, Alain Juppé, antes de encontrar o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, à margem da reunião de chanceleres do G8: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e Rússia.
A reunião dos oito ministros começou na quarta-feira e foi retomada hoje na Blair House, a residência oficial de hóspedes do governo americano, em frente à Casa Branca, segundo autoridades locais.
Na parte da manhã, em uma reunião de cerca de 15 minutos, Clinton e Juppé discutiram a situação na Síria, Irã e Coréia do Norte, constatou um jornalista da AFP. Após o encontro, não fizeram declarações à imprensa.
Esta série de eventos ocorreu horas depois da entrada em vigor do cessar-fogo na Síria, um dos principais temas de discussão na agenda do G8, que também inclui o programa nuclear polêmico iraniano e o anúncio do lançamento de um satélite pela Coreia do Norte.
Na quarta-feira, Juppé propôs ao Conselho de Segurança da ONU enviar para a Síria "uma força robusta de observadores" para verificar o cumprimento do cessar-fogo.
Como principal aliado militar e diplomático de Damasco, a Rússia apoiou a missão mediadora do plano de paz do ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, mas passou a responsabilidade pelo fim dos 13 meses de violência para a oposição.
"Sinto-me encorajado com os relatos de que a situação na Síria é relativamente calma e um cessar-fogo parece se sustentar", disse Annan, emissário internacional da ONU e da Liga Árabe, em seu relatório ao Conselho de Segurança sobre a crise síria .
A poucos dias da retomada dos contatos entre o Irã e o grupo 5 +1 (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia), previsto para sábado, em Istambul, o programa nuclear iraniano vai estar no centro das discussões do G8 .
"Estes diálogos são uma oportunidade para o Irã responder seriamente às preocupações da comunidade internacional", declarou Clinton.
Outro item na agenda do G8 é a Coreia do Norte, que anunciou o lançamento de seu foguete Unha-3, mas que é denunciado por Washington e seus aliados como um disfarce para um teste de míssil balístico de longo alcance.
"Acredito que todos nós compartilhamos um forte interesse na estabilidade da península coreana", disse Clinton na quarta-feira, antes do lançamento previsto por Pyongyang entre quinta e segunda-feira.
Apesar das condenações da comunidade internacional, a Coreia do Norte, já sob severas sanções, está determinada a levar a cabo esta iniciativa, que colocou fim as esperanças nascidas da recente assinatura de um acordo com os Estados Unidos, segundo o qual Pyongyang acabaria com suas atividades nucleares e balísticas em troca de carregamentos de ajuda alimentar vindos de Washington.