Ex-presidente do Paquistão recebe nova ordem de prisão
ISLAMABAD, 14 Jun 2013 (AFP) - O ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf foi preso formalmente nesta sexta-feira por suposto envolvimento no assassinato de um líder separatista do Baluchistão, o que o deixará em prisão domiciliar.
O general Musharraf, que chegou ao poder em 1999 depois de um golpe de Estado e foi obrigado a renunciar em 2008, sobretudo sob pressão dos magistrados, havia sido preso em meados de abril pouco depois de retornar do exílio acusado em dois casos: a destituição ilegal de juízes em 2007 e o assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, morta no mesmo ano.
Recentemente, Musharraf havia obtido liberdade sob fiança nos dois casos, mas continuava acusado de envolvimento no assassinato de Akbar Bugti, chefe da rebelião separatista do Baluchistão (sudoeste), morto em uma operação militar em agosto de 2006.
"Foi preso formalmente" no âmbito deste último caso, declarou à AFP seu advogado, Ahmed Raza Kasuri.
"Um tribunal antiterrorista o colocou em prisão preventiva por 14 dias. Portanto, permanecerá detido em sua casa de Islamabad", onde está preso desde abril, acrescentou Kasuri, esclarecendo que policiais provenientes do Baluchistão interrogaram seu cliente na quinta-feira.
Mohamad Nadeem, um membro da unidade policial do Baluchistão, confirmou a prisão.
mak-sjd/jm/emd/all/it/eg/ma/dm
O general Musharraf, que chegou ao poder em 1999 depois de um golpe de Estado e foi obrigado a renunciar em 2008, sobretudo sob pressão dos magistrados, havia sido preso em meados de abril pouco depois de retornar do exílio acusado em dois casos: a destituição ilegal de juízes em 2007 e o assassinato da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, morta no mesmo ano.
Recentemente, Musharraf havia obtido liberdade sob fiança nos dois casos, mas continuava acusado de envolvimento no assassinato de Akbar Bugti, chefe da rebelião separatista do Baluchistão (sudoeste), morto em uma operação militar em agosto de 2006.
"Foi preso formalmente" no âmbito deste último caso, declarou à AFP seu advogado, Ahmed Raza Kasuri.
"Um tribunal antiterrorista o colocou em prisão preventiva por 14 dias. Portanto, permanecerá detido em sua casa de Islamabad", onde está preso desde abril, acrescentou Kasuri, esclarecendo que policiais provenientes do Baluchistão interrogaram seu cliente na quinta-feira.
Mohamad Nadeem, um membro da unidade policial do Baluchistão, confirmou a prisão.
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