Kerry diz que uso de armas químicas distancia saída política para Síria
WASHINGTON, 15 Jun 2013 (AFP) - O secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu pela primeira vez que uma eventual solução política para o conflito na Síria poderia ficar comprometida com o uso de armas químicas por parte do regime de Damasco, afirmou neste sábado o Departamento de Estado.
Kerry falou na sexta-feira por telefone com o colega iraquiano, Hoshyar Zebari, para conversar entre outras coisas sobre a situação na Síria e uma conferência internacional de paz sobre o tema, informou o Departamento de Estado.
"O secretário de Estado reafirmou que os Estados Unidos continuam trabalhando incansavelmente para uma solução política com o objetivo de organizar uma segunda reunião em Genebra", após a primeira, em junho de 2012, que esboçou um acordo nunca aplicado na Síria.
"Mas a utilização de armas químicas e a implicação recente do Hezbollah são a demonstração da falta de compromisso do regime para negociar e ameaçam deixar fora de alcance qualquer acerto político", segundo o Departamento de Estado.
Esta é a primeira vez que a diplomacia americana mostra dúvidas sobre a perspectiva de uma saída diplomática para a guerra na Síria, que passa por esta conferência em Genebra que Washington, Moscou e ONU tentam organizar desde maio.
Kerry falou na sexta-feira por telefone com o colega iraquiano, Hoshyar Zebari, para conversar entre outras coisas sobre a situação na Síria e uma conferência internacional de paz sobre o tema, informou o Departamento de Estado.
"O secretário de Estado reafirmou que os Estados Unidos continuam trabalhando incansavelmente para uma solução política com o objetivo de organizar uma segunda reunião em Genebra", após a primeira, em junho de 2012, que esboçou um acordo nunca aplicado na Síria.
"Mas a utilização de armas químicas e a implicação recente do Hezbollah são a demonstração da falta de compromisso do regime para negociar e ameaçam deixar fora de alcance qualquer acerto político", segundo o Departamento de Estado.
Esta é a primeira vez que a diplomacia americana mostra dúvidas sobre a perspectiva de uma saída diplomática para a guerra na Síria, que passa por esta conferência em Genebra que Washington, Moscou e ONU tentam organizar desde maio.