Mitt Romney critica Obama após sentença da Suprema Corte

WASHINGTON, 25 Jun 2012 (AFP) -O candidato republicano à presidência, Mitt Romney, criticou nesta segunda-feira o presidente Barack Obama por não ter apresentado um plano de reforma migratória, após uma sentença da Suprema Corte que autoriza com condições o Arizona a verificar a documentação de um suspeito de ser imigrante ilegal.

A Corte declarou constitucional esta disposição de uma controversa lei conhecida como SB1070 e promulgada em 2010 pelo Congresso do Arizona.

"A decisão de hoje (segunda-feira) ressalta a necessidade de um presidente que assuma a liderança neste tema crítico e que trabalhe de forma bipartidária para conquistar uma estratégia migratória nacional", declarou Romney em um comunicado.

"Acredito que cada estado tem o dever - e o direito - de garantir nossas fronteiras e manter o Estado de direito, particularmente quando o governo federal fracassou na hora de assumir suas responsabilidades", explicou seu comunicado.

A sentença da Suprema Corte declarou inconstitucional que ser imigrante ilegal represente um crime no Arizona, que um ilegal possa ser multado se buscar ou obtiver trabalho e, finalmente, que possa ser detido por não ter documentos.

Mas a polícia deste estado fronteiriço poderá exigir a documentação apropriada a todas as pessoas que considerar suspeitas de estar no Arizona de forma ilegal.

A reforma migratória foi prometida por Obama durante sua campanha para chegar à presidência, mas suas tentativas parciais perante o Congresso foram frustradas pela falta de cooperação republicana.

O governo Obama deportou um número recorde de ilegais, mas ao mesmo tempo suavizou as condições desta deportação, que há um ano se concentram particularmente naquelas pessoas com antecedentes ou que são criminosos.

O ex-governador Romney declarou-se em várias ocasiões, durante sua campanha para ser candidato republicano à presidência, contrário a projetos como o denominado Dream Act, que propunha uma solução legal aos jovens que chegaram como menores ilegais ao país.

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