Confronto entre polícia e manifestantes mata 3 no Peru
LIMA, 3 Jul 2012 (AFP) -Ao menos três pessoas morreram e 20 ficaram feridas, entre elas dois policiais, em confrontos nesta terça-feira em Celendín (norte do Peru) entre forças de segurança e manifestantes opostos à execução do projeto de mineração Conga, da americana Newmont, informou uma fonte da procuradoria.
"Há três mortos, um é menor, além de 20 feridos e 15 presos", disse à emissora RPP Esperanza León, procuradora de Cajamarca, região à qual Celendín pertence.
A informação atualiza uma versão anterior que apontava dois civis mortos, segundo havia informado o médico Reynaldo Núñez, do hospital regional de Cajamarca.
Os confrontos ocorreram no contexto de uma greve por tempo indeterminado que já leva 33 dias em Cajamarca contra o projeto da mineradora americana.
Os conflitos fizeram o governo peruano decretar na noite desta terça-feira estado de emergência e a militarização de três províncias na região de Cajamarca, informou o ministro da Justiça, Juan Jiménez.
"O estado de emergência passa a vigorar nas províncias de Celendín, Hualgayoc e Cajamarca", disse o ministro que pediu calma à população depois de confrontos.
A medida restringe o direito de reunião, a inviolabilidade da residência e a livre circulação de pessoas, entre outras coisas, lembrou o ministro da Justiça. "É uma situação que saiu do controle daqueles que lideram os protestos (na região) de Cajamarca", disse Jimenez ao criticar a violência desencadeada pelos manifestantes.
O estado de emergência, uma medida prevista pela lei peruana, autoriza ainda as forças armadas a apoiar a polícia na vigilância e controle da ordem pública.
Mais cedo, o Ministério do Interior informou que dois policiais ficaram feridos "por armas de fogo disparadas pelos manifestantes que tentavam tomar a prefeitura de Celendín", cerca de 800 km ao norte de Lima, informou um comunicado do Ministério.
Cerca de 1 mil manifestantes protestaram pelas ruas dessa cidade e tentaram tomar a sede da prefeitura, mas foram contidos por oficiais antimotins que lançaram bombas de gás lacrimogêneo e utilizaram cacetetes para dispersá-los, informaram redes de rádio.
O Ministério do Interior condenou as ações dos grevistas e disse que estes "ultrapassaram o protesto social para realizar atos delinquentes".
"Há três mortos, um é menor, além de 20 feridos e 15 presos", disse à emissora RPP Esperanza León, procuradora de Cajamarca, região à qual Celendín pertence.
A informação atualiza uma versão anterior que apontava dois civis mortos, segundo havia informado o médico Reynaldo Núñez, do hospital regional de Cajamarca.
Os confrontos ocorreram no contexto de uma greve por tempo indeterminado que já leva 33 dias em Cajamarca contra o projeto da mineradora americana.
Os conflitos fizeram o governo peruano decretar na noite desta terça-feira estado de emergência e a militarização de três províncias na região de Cajamarca, informou o ministro da Justiça, Juan Jiménez.
"O estado de emergência passa a vigorar nas províncias de Celendín, Hualgayoc e Cajamarca", disse o ministro que pediu calma à população depois de confrontos.
A medida restringe o direito de reunião, a inviolabilidade da residência e a livre circulação de pessoas, entre outras coisas, lembrou o ministro da Justiça. "É uma situação que saiu do controle daqueles que lideram os protestos (na região) de Cajamarca", disse Jimenez ao criticar a violência desencadeada pelos manifestantes.
O estado de emergência, uma medida prevista pela lei peruana, autoriza ainda as forças armadas a apoiar a polícia na vigilância e controle da ordem pública.
Mais cedo, o Ministério do Interior informou que dois policiais ficaram feridos "por armas de fogo disparadas pelos manifestantes que tentavam tomar a prefeitura de Celendín", cerca de 800 km ao norte de Lima, informou um comunicado do Ministério.
Cerca de 1 mil manifestantes protestaram pelas ruas dessa cidade e tentaram tomar a sede da prefeitura, mas foram contidos por oficiais antimotins que lançaram bombas de gás lacrimogêneo e utilizaram cacetetes para dispersá-los, informaram redes de rádio.
O Ministério do Interior condenou as ações dos grevistas e disse que estes "ultrapassaram o protesto social para realizar atos delinquentes".