Pilotos do Tucano caído na Colômbia não receberam disparos

Em Bogotá (Colômbia)

  • Jaime Saldarriaga/Reuters

    Destroços da aeronave militar Super Tucano A-29B, nas montanhas de Jambalo, em Cauca, na Colômbia

    Destroços da aeronave militar Super Tucano A-29B, nas montanhas de Jambalo, em Cauca, na Colômbia

Os corpos do piloto e do copiloto do Supertucano da Força Aérea da Colômbia que a guerrilha das Farc afirma ter derrubado na quarta-feira (11) não apresentam impactos de bala ou estilhaços de explosão, informaram médicos legistas nesta sexta-feira (13).

"A necropsia constatou morte por politraumatismo severo, descartando feridas por projétil de arma de fogo", revela a nota do Instituto de Medicina Legal entregue à imprensa.

O diretor do Instituto, Carlos Eduardo Valdés, disse em entrevista coletiva que os corpos "não têm ferimentos de bala ou estilhaços de explosivos". "Se descarta totalmente lesões produzidas por projetil de arma de fogo. A causa da morte é politraumatismo severo".

O relatório apoia a versão do governo de que o Supertucano da Embraer caiu por problemas técnicos e não por fogo da guerrilha, quando realizava missão de combate na região montanhosa do departamento de Cauca, no sudoeste da Colômbia.

Na quinta-feira (12), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram ter derrubado o Supertucano, ao mostrar a um grupo de jornalistas os restos do avião ao lado do corpo do copiloto, que delegados da Cruz Vermelha foram buscar na zona de Jambaló, norte do departamento de Cauca.

O corpo do piloto foi encontrado em um local próximo pelos bombeiros, que também o entregaram aos delegados da Cruz Vermelha.

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