Combates entre forças sírias e jihadistas deixam mais de 70 mortos
BEIRUTE, 25 Jul 2014 (AFP) - Ao menos 74 pessoas, em sua maior parte combatentes, morreram nos confrontos das últimas 24 horas entre o exército e os jihadistas do Estado Islâmico (EI) no norte da Síria, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Na véspera, o EI lançou ataques contra as províncias de Raqa (norte), Hasaka (nordeste) e Aleppo (norte), segundo o OSDH, que se baseia em uma rede de fontes civis, médicas e militares.
Este é o primeiro choque desta magnitude entre o EI e o regime. Os dois combatem os insurgentes que há três anos tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.
As 74 pessoas morreram principalmente em confrontos em Hasaka e Raqa, onde os jihadistas lançaram ataques suicidas contra regimentos, brigadas e uma sede do Partido Baath no poder.
Entre estas vítimas, há ao menos 32 jihadistas, 30 soldados e 12 membros do Baath, segundo o OSDH.
Por outra parte, uma nova frente se abriu recentemente entre os rebeldes e seus ex-aliados da Frentre al-Nosra.
Na quinta-feira, os combates também explodiram pela primeira vez entre rebeldes sírios e os combatentes desse braço sírio da Al-Qaeda, até então aliados na guerra contra o regime Assad.
Estes confrontos inéditos tornam mais complexo este conflito entre rebeldes e regime, e agora também entre rebeldes e jihadistas ultrarradicais do Estado Islâmico (EI).
A Frente Al-Nosra era o principal aliado dos grupos rebeldes islamitas e moderados que tentam há mais de três anos derrubar o regime de Assad.
"Os confrontos entre a Al-Nosra e os rebeldes começaram no início de julho, mas a batalha mais sangrenta ocorreu há uma semana, na região de Khisr al-Shughur, na província de Idleb (noroeste)", indicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
"Esta batalha deixou dezenas de mortos entre as fileiras da Al-Nosra e da Frente de Revolucionários da Síria (FRS), uma coalizão de insurgentes moderados.
A FRS e a Al-Nosra reconheceram os confrontos em suas páginas do Facebook e trocaram acusações mútuas.
O EI, que no final de junho anunciou a criação de um "califado" islâmico entre Síria e Iraque, controla amplas zonas desses dois países e tenta expandir sua hegemonia.
Jordânia derruba um drone
Paralelamente, no primeiro incidente deste tipo desde o começo do conflito sírio, a Jordânia derrubou nesta sexta-feira um drone (avião sem piloto) que sobrevoava a localidade de Mafraq, a pouca distância da fronteira Síria.
"Foi uma violação do espaço aéreo jordaniano. A Jordânia tomará medidas quando tiver identificado este drone", afirmou uma fonte da segurança, precisando que o aparelho sobrevoava uma zona próxima ao campo de Zatari, que abriga 100.000 refugiados sírios.
Em abril passado, a Jordânia utilizou aviões de combate para destruir veículos militares que tentavam entrar em seu território vindos da Síria. Nessa época, Damasco afirmou que esses veículos não pertenciam a seu exército.
Por outra parte, um comboio de ajuda humanitária procedente da Turquia entrou na Síria sem autorização de Damasco, indicou a ONU.
Os nove caminhões transportavam alimentos, material sanitário e equipamentos para purificar a água e construir abrigos, segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
Foi a primeira aplicação de uma resolução do Conselho de Segurança adotada em meados de julho que autoriza as passagens transfronteiriças de caravanas humanitárias procedentes da Turquia, Jordânia e Iraque sem o acordo prévio do governo sírio.
A guerra que devasta o país já custou a vida de mais de 170.000 sírios e expulsou de seus lares nove milhões de pessoas.
Na véspera, o EI lançou ataques contra as províncias de Raqa (norte), Hasaka (nordeste) e Aleppo (norte), segundo o OSDH, que se baseia em uma rede de fontes civis, médicas e militares.
Este é o primeiro choque desta magnitude entre o EI e o regime. Os dois combatem os insurgentes que há três anos tentam derrubar o presidente Bashar al-Assad.
As 74 pessoas morreram principalmente em confrontos em Hasaka e Raqa, onde os jihadistas lançaram ataques suicidas contra regimentos, brigadas e uma sede do Partido Baath no poder.
Entre estas vítimas, há ao menos 32 jihadistas, 30 soldados e 12 membros do Baath, segundo o OSDH.
Por outra parte, uma nova frente se abriu recentemente entre os rebeldes e seus ex-aliados da Frentre al-Nosra.
Na quinta-feira, os combates também explodiram pela primeira vez entre rebeldes sírios e os combatentes desse braço sírio da Al-Qaeda, até então aliados na guerra contra o regime Assad.
Estes confrontos inéditos tornam mais complexo este conflito entre rebeldes e regime, e agora também entre rebeldes e jihadistas ultrarradicais do Estado Islâmico (EI).
A Frente Al-Nosra era o principal aliado dos grupos rebeldes islamitas e moderados que tentam há mais de três anos derrubar o regime de Assad.
"Os confrontos entre a Al-Nosra e os rebeldes começaram no início de julho, mas a batalha mais sangrenta ocorreu há uma semana, na região de Khisr al-Shughur, na província de Idleb (noroeste)", indicou Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
"Esta batalha deixou dezenas de mortos entre as fileiras da Al-Nosra e da Frente de Revolucionários da Síria (FRS), uma coalizão de insurgentes moderados.
A FRS e a Al-Nosra reconheceram os confrontos em suas páginas do Facebook e trocaram acusações mútuas.
O EI, que no final de junho anunciou a criação de um "califado" islâmico entre Síria e Iraque, controla amplas zonas desses dois países e tenta expandir sua hegemonia.
Jordânia derruba um drone
Paralelamente, no primeiro incidente deste tipo desde o começo do conflito sírio, a Jordânia derrubou nesta sexta-feira um drone (avião sem piloto) que sobrevoava a localidade de Mafraq, a pouca distância da fronteira Síria.
"Foi uma violação do espaço aéreo jordaniano. A Jordânia tomará medidas quando tiver identificado este drone", afirmou uma fonte da segurança, precisando que o aparelho sobrevoava uma zona próxima ao campo de Zatari, que abriga 100.000 refugiados sírios.
Em abril passado, a Jordânia utilizou aviões de combate para destruir veículos militares que tentavam entrar em seu território vindos da Síria. Nessa época, Damasco afirmou que esses veículos não pertenciam a seu exército.
Por outra parte, um comboio de ajuda humanitária procedente da Turquia entrou na Síria sem autorização de Damasco, indicou a ONU.
Os nove caminhões transportavam alimentos, material sanitário e equipamentos para purificar a água e construir abrigos, segundo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas.
Foi a primeira aplicação de uma resolução do Conselho de Segurança adotada em meados de julho que autoriza as passagens transfronteiriças de caravanas humanitárias procedentes da Turquia, Jordânia e Iraque sem o acordo prévio do governo sírio.
A guerra que devasta o país já custou a vida de mais de 170.000 sírios e expulsou de seus lares nove milhões de pessoas.