Cúpula Islâmica analisa crise síria
MECA, Arábia Saudita, 15 Ago 2012 (AFP) -Os líderes do mundo muçulmano iniciaram na noite desta terça-feira a reunião extraordinária da Organização da Conferência Islâmica (OCI) que deverá decidir pela suspensão da Síria do bloco.
O rei Abdullah da Arábia Saudita preside a cúpula, que convocou com a esperança de mobilizar os muçulmanos para apoiar a revolta na Síria.
A reunião de "solidariedade" ocorre no Palácio Real de Meca, primeiro local santo do Islã, durante a "noite do destino", a mais sagrada do mês do Ramadã, na qual o Alcorão foi revelado ao profeta Maomé, segundo a tradição muçulmana.
Ao receber os chefes de delegação dos membros do OCI, o rei Abdullah apareceu ao lado do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, fiel aliado do regime sírio de Bashar al Assad, e do emir do Qatar, xeque Hamad Ben Khalifa Al-Thani, partidário declarado da rebelião síria.
Ao iniciar a cúpula, o rei Abdullah defendeu a criação em Riad de um centro de diálogo entre sunitas e xiitas: "proponho a criação de um centro de diálogo entre as confissões islâmicas".
O projeto de comunicado final entregue à AFP "aprova a suspensão da adesão da Síria à OCI", medida recomendada pela reunião ministerial preparatória realizada da segunda-feira, em Jidá (oeste da Arábia Saudita).
Esta medida simbólica tem por objetivo isolar ainda mais o regime do presidente Assad, cujo país foi suspenso da Liga Árabe em novembro passado.
O Irã, membro da OCI, rejeitou a medida: "sou abertamente contra a suspensão de um país", declarou na véspera o ministro iraniano das Relações Exteriores, Alí Akbar Salehi, acrescentando que "suspender um país não significa caminhar para a solução do problema".
O projeto de comunicado final justifica a suspensão pelo fracasso da aplicação do plano de paz de seis pontos proposto pelo então emissário internacional para a Síria, Kofi Annan, e pela "obstinação das autoridades sírias para manter a opção militar" para resolver a crise.
A cúpula exorta o regime de Bashar al Assad a "cessar de maneira imediata todo ato de violência" e defende a "unidade da Síria, sua soberania, sua independência e sua integridade territorial".
Ao menos quarenta chefes de Estado de países árabes, africanos e asiáticos membros da OCI participam da cúpula, na qual a Síria não é representada.
O rei Abdullah da Arábia Saudita preside a cúpula, que convocou com a esperança de mobilizar os muçulmanos para apoiar a revolta na Síria.
A reunião de "solidariedade" ocorre no Palácio Real de Meca, primeiro local santo do Islã, durante a "noite do destino", a mais sagrada do mês do Ramadã, na qual o Alcorão foi revelado ao profeta Maomé, segundo a tradição muçulmana.
Ao receber os chefes de delegação dos membros do OCI, o rei Abdullah apareceu ao lado do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, fiel aliado do regime sírio de Bashar al Assad, e do emir do Qatar, xeque Hamad Ben Khalifa Al-Thani, partidário declarado da rebelião síria.
Ao iniciar a cúpula, o rei Abdullah defendeu a criação em Riad de um centro de diálogo entre sunitas e xiitas: "proponho a criação de um centro de diálogo entre as confissões islâmicas".
O projeto de comunicado final entregue à AFP "aprova a suspensão da adesão da Síria à OCI", medida recomendada pela reunião ministerial preparatória realizada da segunda-feira, em Jidá (oeste da Arábia Saudita).
Esta medida simbólica tem por objetivo isolar ainda mais o regime do presidente Assad, cujo país foi suspenso da Liga Árabe em novembro passado.
O Irã, membro da OCI, rejeitou a medida: "sou abertamente contra a suspensão de um país", declarou na véspera o ministro iraniano das Relações Exteriores, Alí Akbar Salehi, acrescentando que "suspender um país não significa caminhar para a solução do problema".
O projeto de comunicado final justifica a suspensão pelo fracasso da aplicação do plano de paz de seis pontos proposto pelo então emissário internacional para a Síria, Kofi Annan, e pela "obstinação das autoridades sírias para manter a opção militar" para resolver a crise.
A cúpula exorta o regime de Bashar al Assad a "cessar de maneira imediata todo ato de violência" e defende a "unidade da Síria, sua soberania, sua independência e sua integridade territorial".
Ao menos quarenta chefes de Estado de países árabes, africanos e asiáticos membros da OCI participam da cúpula, na qual a Síria não é representada.