Chávez nega massacre de ianomâmis por garimpeiros do Brasil
CARACAS, 5 Set 2012 (AFP) -O presidente venezuelano, Hugo Chávez, entrou nesta quarta-feira na polêmica sobre o suposto massacre de indígenas ianomâmis por garimpeiros brasileiros ao afirmar que não há "rastros ou testemunhos" do ataque, que teria ocorrido na região da fronteira entre Brasil e Venezuela.
"Por nenhum lado apareceram rastros ou testemunhos, nem mesmo de indígenas, sobre este massacre", disse Chávez em entrevista coletiva.
O presidente garantiu que a comissão enviada pelo governo para investigar o caso percorreu "todos os povoados" da região e "conversou com os líderes indígenas".
"Andamos pela região, apesar das condições adversas", afirmou Chávez, assinalando que determinou uma investigação do caso imediatamente após a denúncia realizada pela Horonami Organização Yanomami (HOY).
Na terça-feira, a Coordenação de Organizações Indígenas do Amazonas (Coiam) denunciou que a comissão enviada pelo governo para apurar o massacre não visitou a comunidade de Irothateri, onde teria ocorrido o ataque, "razão pela qual não pode afirmar que não há evidências" do crime.
Segundo Itirio Hoariwe, vice-presidente da HOY, "a comissão não chegou ao local do massacre", que teria ocorrido no dia 5 de julho passado, quando "garimpeiros brasileiros queimaram uma oca onde aproximadamente 80 pessoas moravam", na região de fronteira entre Brasil e Venezuela.
No ataque, os garimpeiros teriam utilizado armas de fogo e explosivos contra a comunidade indígena, disparados de um helicóptero.
Na segunda-feira, o governo em Caracas já havia informado não ter encontrado "qualquer evidência" do massacre, após a visita à região da comissão formada por membros do Ministério Público, da polícia e do Exército venezuelanos.
A ministra para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado, destacou na noite desta quarta-feira que visitou pessoalmente a comunidade Irotatheri e que "não constatou qualquer evidência de mortes".
"Hoje (quarta-feira) visitamos Irotatheri, conversamos com o chefe da comunidade (...) e lá, certamente, assim como em outras comunidades visitadas, não há qualquer evidência de mortes de ianomâmis", afirmou Maldonado ao canal de televisão estatal VTV.
"Por nenhum lado apareceram rastros ou testemunhos, nem mesmo de indígenas, sobre este massacre", disse Chávez em entrevista coletiva.
O presidente garantiu que a comissão enviada pelo governo para investigar o caso percorreu "todos os povoados" da região e "conversou com os líderes indígenas".
"Andamos pela região, apesar das condições adversas", afirmou Chávez, assinalando que determinou uma investigação do caso imediatamente após a denúncia realizada pela Horonami Organização Yanomami (HOY).
Na terça-feira, a Coordenação de Organizações Indígenas do Amazonas (Coiam) denunciou que a comissão enviada pelo governo para apurar o massacre não visitou a comunidade de Irothateri, onde teria ocorrido o ataque, "razão pela qual não pode afirmar que não há evidências" do crime.
Segundo Itirio Hoariwe, vice-presidente da HOY, "a comissão não chegou ao local do massacre", que teria ocorrido no dia 5 de julho passado, quando "garimpeiros brasileiros queimaram uma oca onde aproximadamente 80 pessoas moravam", na região de fronteira entre Brasil e Venezuela.
No ataque, os garimpeiros teriam utilizado armas de fogo e explosivos contra a comunidade indígena, disparados de um helicóptero.
Na segunda-feira, o governo em Caracas já havia informado não ter encontrado "qualquer evidência" do massacre, após a visita à região da comissão formada por membros do Ministério Público, da polícia e do Exército venezuelanos.
A ministra para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado, destacou na noite desta quarta-feira que visitou pessoalmente a comunidade Irotatheri e que "não constatou qualquer evidência de mortes".
"Hoje (quarta-feira) visitamos Irotatheri, conversamos com o chefe da comunidade (...) e lá, certamente, assim como em outras comunidades visitadas, não há qualquer evidência de mortes de ianomâmis", afirmou Maldonado ao canal de televisão estatal VTV.