Clérigo muçulmano e outras oito pessoas são detidas em Londres
LONDRES, 25 Set 2014 (AFP) - A polícia de Londres prendeu nesta quinta-feira um clérigo islâmico e outras oito pessoas por pertencerem a uma organização extremista, um dia antes de o parlamento britânico se pronunciar sobre o bombardeio de posições do Estado Islâmico.
Os presos são suspeitos de pertencer ou dar apoio a uma organização ilegal, Al Muhajirun, fundada pelo clérigo Anjem Chudary, um dos presos, e por incentivar atos terroristas.
A operação, afirmou a polícia em um comunicado, é parte de uma investigação em curso sobre o terrorismo islamita e não uma resposta a qualquer ameaça imediata à segurança pública.
Al Muhajirun tem como objetivo derrubar o governo britânico e contribuir para a implantação de um Califado muçulmano mundial, segundo o Centro para o Estudo da Radicalização e Violência Política, que tem sede em Londres.
O primeiro-ministro britânico David Cameron convocou para sexta-feira uma sessão extraordinária no Parlamento para debater a possibilidade de realizar ataques aéreos no Iraque contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque.
O chefe de governo indicou em sua conta no Twitter que havia solicitado e recebido o aval dos deputados atualmente de férias após um pedido formal de assistência feito por seu colega iraquiano, Haidar al-Abadi.
Esse pedido foi feito em uma reunião em paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
"O governo iraquiano pediu minha ajuda, então decidi chamar o Parlamento britânico sexta-feira, para que a Grã-Bretanha possa participar dos ataques aéreos contra o grupo EI no Iraque", explicou Cameron em uma entrevista concedida ao canal de notícias Sky News.
O primeiro-ministro evitou qualquer referência aos ataques realizados na vizinha Síria pelos Estados Unidos e por vários aliados árabes.
"Há uma ameaça direta contra a Grã-Bretanha (...) Há agora uma estratégia coerente para derrotá-la", acrescentou em referência aos jihadistas.
"O que estamos fazendo é legal, é adequado e não envolve o envio de tropas de combate. Como de costume, quando o nosso país é ameaçado desta forma, não podemos fugir às nossas obrigações", acrescentou.
Cameron disse ainda que vai presidir uma reunião de gabinete na quinta-feira, em seu retorno dos Estados Unidos.
Em entrevista à NBC News na terça-feira à noite, ele revelou suas intenções ao dizer: "Essas pessoas querem nos matar. Devemos formar esta coalizão (...) para garantir a destruição desta organização do mal".
Os presos são suspeitos de pertencer ou dar apoio a uma organização ilegal, Al Muhajirun, fundada pelo clérigo Anjem Chudary, um dos presos, e por incentivar atos terroristas.
A operação, afirmou a polícia em um comunicado, é parte de uma investigação em curso sobre o terrorismo islamita e não uma resposta a qualquer ameaça imediata à segurança pública.
Al Muhajirun tem como objetivo derrubar o governo britânico e contribuir para a implantação de um Califado muçulmano mundial, segundo o Centro para o Estudo da Radicalização e Violência Política, que tem sede em Londres.
O primeiro-ministro britânico David Cameron convocou para sexta-feira uma sessão extraordinária no Parlamento para debater a possibilidade de realizar ataques aéreos no Iraque contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no Iraque.
O chefe de governo indicou em sua conta no Twitter que havia solicitado e recebido o aval dos deputados atualmente de férias após um pedido formal de assistência feito por seu colega iraquiano, Haidar al-Abadi.
Esse pedido foi feito em uma reunião em paralelo à Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York.
"O governo iraquiano pediu minha ajuda, então decidi chamar o Parlamento britânico sexta-feira, para que a Grã-Bretanha possa participar dos ataques aéreos contra o grupo EI no Iraque", explicou Cameron em uma entrevista concedida ao canal de notícias Sky News.
O primeiro-ministro evitou qualquer referência aos ataques realizados na vizinha Síria pelos Estados Unidos e por vários aliados árabes.
"Há uma ameaça direta contra a Grã-Bretanha (...) Há agora uma estratégia coerente para derrotá-la", acrescentou em referência aos jihadistas.
"O que estamos fazendo é legal, é adequado e não envolve o envio de tropas de combate. Como de costume, quando o nosso país é ameaçado desta forma, não podemos fugir às nossas obrigações", acrescentou.
Cameron disse ainda que vai presidir uma reunião de gabinete na quinta-feira, em seu retorno dos Estados Unidos.
Em entrevista à NBC News na terça-feira à noite, ele revelou suas intenções ao dizer: "Essas pessoas querem nos matar. Devemos formar esta coalizão (...) para garantir a destruição desta organização do mal".