Paraguai denuncia na ONU seu isolamento na América do Sul
NOVA YORK, 27 Set 2012 (AFP) -O presidente do Paraguai, Federico Franco, denunciou nesta quinta-feira a "difícil" situação internacional do país pelo isolamento no Mercosul e na Unasul, mas garantiu que "não nos vencerão" e que a via democrática seguirá até as eleições de 2013.
"Paraguai enfrenta uma difícil situação internacional criada por seus vizinhos do Mercosul e da Unasul", a União das Nações Sul-Americanas, afirmou Franco em seu primeiro e único discurso na Assembleia Geral da ONU.
Os dois blocos suspenderam o Paraguai em represália ao impeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo, em junho passado, fato que recebeu críticas unânimes dos governos latino-americanos.
"Violando os tratados internacionais, estes países assumiram o papel de tutores da democracia paraguaia, deixando de lado o princípio de não intervenção", denunciou Franco, que assumiu o poder após a saída de Lugo e o entregará ao vencedor das eleições de abril de 2013.
"Não nos vencerão. O Paraguai jamais aceitará a intervenção em seus assuntos internos por parte de potências estrangeiras. Seguiremos construindo nossa democracia de acordo com a vontade do povo paraguaio, exercida soberanamente através de suas instituições eleitas livremente".
Franco convocou os países da região a "refletir e encontrar juntos o caminho da recontrução do processo de integração sul-americano". "A paz se constrói com diálogo e estamos abertos a ele".
O presidente confirmou o compromisso de seu governo "com a democracia" e com "eleições pacíficas, transparentes e exemplares".
A Unasul já anunciou que enviará observadores às eleições no Paraguai, passo fundamental para a reincorporação do Paraguai ao bloco.
Franco destacou que dirige um governo de "democracia e plenas liberdades públicas", que "se orgulha de não ter um só preso político, nenhum exiliado, e que garante a mais plena liberdade de imprensa, defende o direito de opinião e assegura todas as garantias".
"Paraguai enfrenta uma difícil situação internacional criada por seus vizinhos do Mercosul e da Unasul", a União das Nações Sul-Americanas, afirmou Franco em seu primeiro e único discurso na Assembleia Geral da ONU.
Os dois blocos suspenderam o Paraguai em represália ao impeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo, em junho passado, fato que recebeu críticas unânimes dos governos latino-americanos.
"Violando os tratados internacionais, estes países assumiram o papel de tutores da democracia paraguaia, deixando de lado o princípio de não intervenção", denunciou Franco, que assumiu o poder após a saída de Lugo e o entregará ao vencedor das eleições de abril de 2013.
"Não nos vencerão. O Paraguai jamais aceitará a intervenção em seus assuntos internos por parte de potências estrangeiras. Seguiremos construindo nossa democracia de acordo com a vontade do povo paraguaio, exercida soberanamente através de suas instituições eleitas livremente".
Franco convocou os países da região a "refletir e encontrar juntos o caminho da recontrução do processo de integração sul-americano". "A paz se constrói com diálogo e estamos abertos a ele".
O presidente confirmou o compromisso de seu governo "com a democracia" e com "eleições pacíficas, transparentes e exemplares".
A Unasul já anunciou que enviará observadores às eleições no Paraguai, passo fundamental para a reincorporação do Paraguai ao bloco.
Franco destacou que dirige um governo de "democracia e plenas liberdades públicas", que "se orgulha de não ter um só preso político, nenhum exiliado, e que garante a mais plena liberdade de imprensa, defende o direito de opinião e assegura todas as garantias".