Peregrinos iniciam apedrejamento de Satã em primeiro dia do Eid al-Adha
Mina, Arábia Saudita, 26 Out 2012 (AFP) -Aproximadamente 2,5 milhões de fiéis que realizam a peregrinação a Meca iniciaram nesta sexta-feira o ritual de apedrejamento de Satã, no primeiro dia do Eid al-Adha, a festa do sacrifício realizada pelos muçulmanos no mundo inteiro.
Aos gritos de "Alá Akbar" (Deus é grande), os peregrinos avançavam em ondas sucessivas, vigiados pelas forças de segurança, para lançar pedras contra a grande coluna que simboliza Satã no vale de Mina, perto de Meca, na Arábia Saudita.
"Vou em direção ao apedrejamento. Graças a Deus, tudo está correndo bem", disse Abdullah, um argelino de 35 anos que tentava abrir caminho entre a multidão de peregrinos.
Uma chuva de pedras caía sobre a coluna para a qual convergiam os fiéis, cujo movimento era controlado por milhares de policiais e agentes da Defesa Civil, assim como por câmeras de vigilância colocadas pelas autoridades sauditas para evitar desordens.
Os helicópteros do Crescente Vermelho saudita e da Defesa Civil sobrevoavam a região.
"Um sonho de muitos anos"
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Abdullah Nur, um indonésio, disse ter "conseguido realizar o ritual do apedrejamento mais cedo pela manhã, evitando os congestionamentos". "Fico feliz de ter realizado um sonho de muitos anos", acrescentou.
A tradição indica que devem ser lançadas sete pedras no primeiro dia do Eid el-Adha contra a grande coluna - de 30 metros de altura -, e 21 pedras no dia seguinte e dois dias depois contra a grande, a média e a pequena.
Os fiéis reuniram na noite de quinta-feira estas pedras em Muzdalifa, perto de Meca, depois de terem passado todo o dia rezando no Monte Arafat.
O apedrejamento de Satã, um exercício muito perigoso devido aos muitos peregrinos que convergem em direção ao mesmo local, foi marcado nos últimos anos por debandadas mortíferas, até as autoridades realizarem obras na região.
Agora os fiéis chegam ali através de uma ponte de vários níveis e a polícia se encarrega de manter a fluidez da circulação.
No total, segundo as autoridades, 168 mil agentes da polícia e da Defesa Civil foram mobilizados nos locais santos para garantir o bom desenvolvimento do hadj, no qual neste ano participam mais de 1,75 milhão de muçulmanos provenientes do exterior, além dos fiéis do reino saudita, estimados geralmente em 700 mil.
Nenhum incidente importante
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Depois do apedrejamento, os peregrinos supostamente devem imolar um animal para lembrar o sacrifício do profeta Abraão, que, segundo a tradição muçulmana, havia se mostrado disposto a matar seu filho Ismael a pedido de Deus, mas que finalmente sacrificou um cordeiro graças à intervenção do anjo Gabriel.
Na realidade, os peregrinos compram títulos das autoridades sauditas, que se encarregam de imolar os animais e de congelar seus restos antes de enviá-los como ajuda aos pobres nos países muçulmanos.
A peregrinação, que começou na quarta-feira, não foi marcada até agora por nenhum incidente importante. "O hadj se desenvolve normalmente e de forma correta", declarou à AFP o porta-voz do ministério do Interior, Mansur al-Turki.
A situação sanitária também é "excelente", disse por sua vez o porta-voz do ministério da Saúde, Khaled Mirghalani, indicando à AFP que "não foi registrado nenhum caso de epidemia" até agora.
Aos gritos de "Alá Akbar" (Deus é grande), os peregrinos avançavam em ondas sucessivas, vigiados pelas forças de segurança, para lançar pedras contra a grande coluna que simboliza Satã no vale de Mina, perto de Meca, na Arábia Saudita.
"Vou em direção ao apedrejamento. Graças a Deus, tudo está correndo bem", disse Abdullah, um argelino de 35 anos que tentava abrir caminho entre a multidão de peregrinos.
Uma chuva de pedras caía sobre a coluna para a qual convergiam os fiéis, cujo movimento era controlado por milhares de policiais e agentes da Defesa Civil, assim como por câmeras de vigilância colocadas pelas autoridades sauditas para evitar desordens.
Os helicópteros do Crescente Vermelho saudita e da Defesa Civil sobrevoavam a região.
"Um sonho de muitos anos"
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Abdullah Nur, um indonésio, disse ter "conseguido realizar o ritual do apedrejamento mais cedo pela manhã, evitando os congestionamentos". "Fico feliz de ter realizado um sonho de muitos anos", acrescentou.
A tradição indica que devem ser lançadas sete pedras no primeiro dia do Eid el-Adha contra a grande coluna - de 30 metros de altura -, e 21 pedras no dia seguinte e dois dias depois contra a grande, a média e a pequena.
Os fiéis reuniram na noite de quinta-feira estas pedras em Muzdalifa, perto de Meca, depois de terem passado todo o dia rezando no Monte Arafat.
O apedrejamento de Satã, um exercício muito perigoso devido aos muitos peregrinos que convergem em direção ao mesmo local, foi marcado nos últimos anos por debandadas mortíferas, até as autoridades realizarem obras na região.
Agora os fiéis chegam ali através de uma ponte de vários níveis e a polícia se encarrega de manter a fluidez da circulação.
No total, segundo as autoridades, 168 mil agentes da polícia e da Defesa Civil foram mobilizados nos locais santos para garantir o bom desenvolvimento do hadj, no qual neste ano participam mais de 1,75 milhão de muçulmanos provenientes do exterior, além dos fiéis do reino saudita, estimados geralmente em 700 mil.
Nenhum incidente importante
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Depois do apedrejamento, os peregrinos supostamente devem imolar um animal para lembrar o sacrifício do profeta Abraão, que, segundo a tradição muçulmana, havia se mostrado disposto a matar seu filho Ismael a pedido de Deus, mas que finalmente sacrificou um cordeiro graças à intervenção do anjo Gabriel.
Na realidade, os peregrinos compram títulos das autoridades sauditas, que se encarregam de imolar os animais e de congelar seus restos antes de enviá-los como ajuda aos pobres nos países muçulmanos.
A peregrinação, que começou na quarta-feira, não foi marcada até agora por nenhum incidente importante. "O hadj se desenvolve normalmente e de forma correta", declarou à AFP o porta-voz do ministério do Interior, Mansur al-Turki.
A situação sanitária também é "excelente", disse por sua vez o porta-voz do ministério da Saúde, Khaled Mirghalani, indicando à AFP que "não foi registrado nenhum caso de epidemia" até agora.