Em Israel, Ban considera 'desastrosa' uma 'nova escalada' em Gaza
JERUSALÉM, 20 Nov 2012 (AFP) -O secretário-geral da ONU considerou nesta terça-feira que uma "nova escalada" no conflito entre Israel e o movimento palestino do Hamas seria "um desastre para a região", no momento em que uma trégua parece se desenhar no sétimo dia de ofensiva israelense contra Gaza.
"Uma nova escalada seria perigosa e desastrosa para toda a região", declarou Ban Ki-moon, durante uma coletiva imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ban Ki-moon chegou a Israel para conversações com os líderes israelenses, a fim de obter um cessar-fogo.
Israel, que realiza desde a última quarta-feira ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, decidiu adiar a sua ofensiva terrestre no território palestino para dar oportunidades aos esforços diplomáticos, de acordo com um alto funcionário israelense.
Fontes do Hamas e da Jihad Islâmica palestina anunciaram por sua vez que uma trégua entre os grupos armados da Faixa de Gaza e Israel seria anunciada ainda nesta terça-feira no Cairo.
Ban Ki-moon deve se encontrar na quarta-feira em Ramallah (Cisjordânia) com o chefe da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.
Hoje, ele também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, que agradeceu o "apoio da comunidade internacional".
"Nós apreciamos o fato da comunidade internacional ter apoiado de forma inequívoca o direito de Israel de se defender e proteger seus cidadãos", assegurou Lieberman.
"No entanto, as declarações públicas e apelos para que Israel não lance uma operação terrestre reforçam o Hamas e estendem o conflito atual", considerou.
A visita do secretário-geral faz parte das intensas atividades diplomáticas no Egito, Israel e nos territórios palestinos.
A secretária de Estado americano, Hillary Clinton, deve deixar Phnom Penh nesta terça para visitar Israel, Egito e Ramallah.
Nesta manhã, Netanyahu se reuniu com o ministro alemão das Relações Exteriores e afirmou que Israel tenta obter um acordo "a longo prazo" para garantir o fim do contrabando de foguetes para a Faixa de Gaza.
"Eu acredito que a Alemanha pode desempenhar um papel positivo na busca de uma solução para o conflito, baseada em um acordo de longo prazo para garantir que estas armas não entrem em Gaza", declarou Netanyahu, citado por seus serviços.
"Eu prefiro uma solução diplomática", acrescentou.
"Eu espero alcançar tal solução, mas se isso não for possível, temos completamente o direito de nos defender por outros meios", prosseguiu.
Jerusalém foi atacada nesta terça, pela segunda vez desde o início da ofensiva israelense, por um foguete de longo alcance disparado de Gaza.
A Comissão Parlamentar das Relações Exteriores e da Defesa aprovou uma decisão do ministro da Defesa, Ehud Barak, de convocar um contingente de até 75 mil reservistas. Esta decisão já havia sido aprovada pelo gabinete israelense.
"Se a ordem for dada, as forças vão entrar e os danos na Faixa de Gaza serão muito maiores do que o que temos visto até agora", disse o presidente da comissão, Ronnie Bar-On.
Mais de 120 palestinos foram mortos nos últimos sete dias em ataques israelenses.
"Uma nova escalada seria perigosa e desastrosa para toda a região", declarou Ban Ki-moon, durante uma coletiva imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ban Ki-moon chegou a Israel para conversações com os líderes israelenses, a fim de obter um cessar-fogo.
Israel, que realiza desde a última quarta-feira ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, decidiu adiar a sua ofensiva terrestre no território palestino para dar oportunidades aos esforços diplomáticos, de acordo com um alto funcionário israelense.
Fontes do Hamas e da Jihad Islâmica palestina anunciaram por sua vez que uma trégua entre os grupos armados da Faixa de Gaza e Israel seria anunciada ainda nesta terça-feira no Cairo.
Ban Ki-moon deve se encontrar na quarta-feira em Ramallah (Cisjordânia) com o chefe da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.
Hoje, ele também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, que agradeceu o "apoio da comunidade internacional".
"Nós apreciamos o fato da comunidade internacional ter apoiado de forma inequívoca o direito de Israel de se defender e proteger seus cidadãos", assegurou Lieberman.
"No entanto, as declarações públicas e apelos para que Israel não lance uma operação terrestre reforçam o Hamas e estendem o conflito atual", considerou.
A visita do secretário-geral faz parte das intensas atividades diplomáticas no Egito, Israel e nos territórios palestinos.
A secretária de Estado americano, Hillary Clinton, deve deixar Phnom Penh nesta terça para visitar Israel, Egito e Ramallah.
Nesta manhã, Netanyahu se reuniu com o ministro alemão das Relações Exteriores e afirmou que Israel tenta obter um acordo "a longo prazo" para garantir o fim do contrabando de foguetes para a Faixa de Gaza.
"Eu acredito que a Alemanha pode desempenhar um papel positivo na busca de uma solução para o conflito, baseada em um acordo de longo prazo para garantir que estas armas não entrem em Gaza", declarou Netanyahu, citado por seus serviços.
"Eu prefiro uma solução diplomática", acrescentou.
"Eu espero alcançar tal solução, mas se isso não for possível, temos completamente o direito de nos defender por outros meios", prosseguiu.
Jerusalém foi atacada nesta terça, pela segunda vez desde o início da ofensiva israelense, por um foguete de longo alcance disparado de Gaza.
A Comissão Parlamentar das Relações Exteriores e da Defesa aprovou uma decisão do ministro da Defesa, Ehud Barak, de convocar um contingente de até 75 mil reservistas. Esta decisão já havia sido aprovada pelo gabinete israelense.
"Se a ordem for dada, as forças vão entrar e os danos na Faixa de Gaza serão muito maiores do que o que temos visto até agora", disse o presidente da comissão, Ronnie Bar-On.
Mais de 120 palestinos foram mortos nos últimos sete dias em ataques israelenses.
