Unesco homenageia Malala como heroína da luta pela educação das jovens
PARIS, 10 dez 2012 (AFP) - A Unesco prestou homenagem nesta segunda-feira à jovem paquistanesa Malala Yousafzai, que se tornou "a heroína" da luta pela educação das jovens, durante uma reunião na sede da organização em Paris na presença do presidente paquistanês, Asif Ali Zardari.
A criação de um fundo batizado "Plano Malala" para escolarizar todas as meninas até 2015 foi anunciada nesta ocasião pela Unesco, que receberá dois milhões de dólares do Paquistão, indicou Zardari.
"Uma jovem determinada de meu país foi atacada pelas forças do obscurantismo", declarou o presidente paquistanês.
Malala, de 15 anos, foi ferida a tiros em outubro por um homem a mando de um grupo fundamentalista para puni-la por seu engajamento em favor da educação das jovens. Atingida na cabeça, a adolescente está em tratamento no Reino Unido.
A ONU estima que 61 milhões de crianças não foram alfabetizadas, sendo dois terços mulheres.
Intitulada "Apoiamos Malala, a educação das jovens é um direito", a iniciativa da Unesco foi organizada em conjunto com o governo paquistanês em ocasião do Dias dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, estava presente, assim como Gordon Brown, representante especial da ONU encarregado da Educação, e Abdulaziz Othman Altwaijri, diretor geral da Organização Islâmica para a Educação, a Ciência e a Cultura (Isesco).
Malala "se tornou um ícone das meninas da sua idade no Paquistão e em todo o mundo", declarou Alshamsi. "Malala é uma heroína. O crime cometido contra ela não pode ser justificado" pela religião, considerou Muhamed al-Ahmadi Abu al-Nur, representante do grande imã de Al-Azhar, no Cairo.
"Devemos lembrar de uma coisa da história de Malala, de que a pretensa relatividade dos direitos humanos é um mito e uma farsa", declarou o primeiro-ministro francês.
A criação de um fundo batizado "Plano Malala" para escolarizar todas as meninas até 2015 foi anunciada nesta ocasião pela Unesco, que receberá dois milhões de dólares do Paquistão, indicou Zardari.
"Uma jovem determinada de meu país foi atacada pelas forças do obscurantismo", declarou o presidente paquistanês.
Malala, de 15 anos, foi ferida a tiros em outubro por um homem a mando de um grupo fundamentalista para puni-la por seu engajamento em favor da educação das jovens. Atingida na cabeça, a adolescente está em tratamento no Reino Unido.
A ONU estima que 61 milhões de crianças não foram alfabetizadas, sendo dois terços mulheres.
Intitulada "Apoiamos Malala, a educação das jovens é um direito", a iniciativa da Unesco foi organizada em conjunto com o governo paquistanês em ocasião do Dias dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
O primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, estava presente, assim como Gordon Brown, representante especial da ONU encarregado da Educação, e Abdulaziz Othman Altwaijri, diretor geral da Organização Islâmica para a Educação, a Ciência e a Cultura (Isesco).
Malala "se tornou um ícone das meninas da sua idade no Paquistão e em todo o mundo", declarou Alshamsi. "Malala é uma heroína. O crime cometido contra ela não pode ser justificado" pela religião, considerou Muhamed al-Ahmadi Abu al-Nur, representante do grande imã de Al-Azhar, no Cairo.
"Devemos lembrar de uma coisa da história de Malala, de que a pretensa relatividade dos direitos humanos é um mito e uma farsa", declarou o primeiro-ministro francês.