Igreja considera 'moralmente inaceitável' mudança na Constituição venezuelanaá
CARACAS, 07 Jan 2013 (AFP) - A Conferência Episcopal Venezuelana (CEV) tachou nesta segunda-feira de "moralmente inaceitável" alterar a Constituição para "atingir um objetivo político", referindo-se à polêmica em torno da posse do presidente Hugo Chávez prevista para quinta.
"Está em jogo o bem comum do país e a defesa da ética. Alterar a Constituição para atingir um objetivo político é moralmente inaceitável", disse o monsenhor Diego Padrón, presidente da CEV.
Em seu discurso inaugural da reunião anual da CEV, Padrón disse que prescindir da Constituição "é prescindir também da instituição, e se cai na disputa por fatias de poder, na violência e na anarquia e ingovernabilidade".
No entanto, o presidente da CEV disse que "não é o propósito desta assembleia intervir publicamente na interpretação da Constituição".
O governo indicou que Chávez, hospitalizado em Cuba há mais de três semanas, tomará posse para seu terceiro mandato de seis anos quando estiver em condições, ante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
A Carta Magna estabelece que o presidente deve tomar posse no dia 10 de janeiro na Assembleia Nacional e que diante de uma situação excepcional pode fazê-lo ante o TSJ, sem estabelecer uma data.
Em seu discurso, transmitido pela imprensa, Padrón ressaltou também que "a população está confusa e boa parte dela, insatisfeita", porque "até hoje não recebeu oficialmente nenhum boletim médico venezuelano" sobre o estado de saúde de Chávez.
Segundo o último boletim divulgado na quinta-feira pelo governo, o presidente, de 58 anos, sofre de uma "insuficiência respiratória" depois de uma "severa infecção pulmonar", depois de ter sido submetido a uma quarta cirurgia contra um câncer no dia 11 de dezembro.
"Está em jogo o bem comum do país e a defesa da ética. Alterar a Constituição para atingir um objetivo político é moralmente inaceitável", disse o monsenhor Diego Padrón, presidente da CEV.
Em seu discurso inaugural da reunião anual da CEV, Padrón disse que prescindir da Constituição "é prescindir também da instituição, e se cai na disputa por fatias de poder, na violência e na anarquia e ingovernabilidade".
No entanto, o presidente da CEV disse que "não é o propósito desta assembleia intervir publicamente na interpretação da Constituição".
O governo indicou que Chávez, hospitalizado em Cuba há mais de três semanas, tomará posse para seu terceiro mandato de seis anos quando estiver em condições, ante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
A Carta Magna estabelece que o presidente deve tomar posse no dia 10 de janeiro na Assembleia Nacional e que diante de uma situação excepcional pode fazê-lo ante o TSJ, sem estabelecer uma data.
Em seu discurso, transmitido pela imprensa, Padrón ressaltou também que "a população está confusa e boa parte dela, insatisfeita", porque "até hoje não recebeu oficialmente nenhum boletim médico venezuelano" sobre o estado de saúde de Chávez.
Segundo o último boletim divulgado na quinta-feira pelo governo, o presidente, de 58 anos, sofre de uma "insuficiência respiratória" depois de uma "severa infecção pulmonar", depois de ter sido submetido a uma quarta cirurgia contra um câncer no dia 11 de dezembro.
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